Economia

Lula defende expansão, mas quer evitar efeito sanfona

Rio de Janeiro - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que é "gostoso" ver a economia crescendo entre 5 e 6 por cento, mas que não quer uma expansão muito acima desse patamar para evitar o efeito sanfona. "É gostoso crescer a 4, 5, 6 por cento, mas também não queremos […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2010 às 13h01.

Rio de Janeiro - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que é "gostoso" ver a economia crescendo entre 5 e 6 por cento, mas que não quer uma expansão muito acima desse patamar para evitar o efeito sanfona.

"É gostoso crescer a 4, 5, 6 por cento, mas também não queremos crescer demais porque não queremos ficar como uma sanfona, que vai a 10, volta a 2 (por cento). Queremos um crescimento sustentável que possa durar 10 anos, 15 anos", disse Lula em discurso na abertura de um evento sobre mobilidade rodoviária sustentável no Rio de Janeiro.

As declarações foram feitas após o presidente criticar economistas que apostavam que o PIB potencial do Brasil era de 3 por cento.

"Esse país aprendeu a tomar conta do seu nariz, a gostar de si próprio, aprendeu a gostar de estabilidade econômica, do controle da inflação, da distribuição de renda e de acabar com o PIB potencial que era uma imbecilidade de alguns economistas que achavam que a economia brasileira não poderia crescer acima de 3 por cento que a casa caía."

Pesquisa semanal do Banco Central junto ao mercado projeta crescimento de quase 6,5 por cento da economia brasileira neste ano, mas já há bancos vendo expansão superior a 7 por cento.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoIndicadores econômicosLuiz Inácio Lula da SilvaPersonalidadesPIBPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor