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Lula amplia vantagem sobre os adversários

Levantamento da CNT/Sensus indica que o presidente ganha espaço na corrida pela reeleição

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h25.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, melhorou sua avaliação junto ao eleitorado e, por isso, ampliou sua vantagem sobre os adversários. As conclusões são da 84ª pesquisa da Confederação Nacional do Transporte e do Instituto Sensus (CNT/Sensus). Divulgada nesta terça-feira (8/8), a pesquisa mostra que as intenções de voto em Lula cresceram de 44,1%, em julho, para 47,9% em agosto. Enquanto isso, o tucano Geraldo Alckmin, seu principal concorrente, recuou de 27,2% para 19,7%. Como a pesquisa registrou 20,9% de votos brancos, nulos e indecisos, se a eleição fosse hoje, o presidente seria reeleito com 60,55% dos votos válidos. No mês passado, Lula também venceria no primeiro turno, com 55,1% dos votos válidos.

Nas simulações de segundo turno, Lula bateria Alckmin por 52,5% a 29,8% dos votos. O resultado mostra uma distância maior do presidente sobre o ex-governador de São Paulo. Na pesquisa divulgada no mês passado, o resultado era 48,6% a 35,8%. Contra Heloísa Helena, candidata do Psol, o presidente venceria por 56,9% a 22,7%. Concorrendo com o candidato do PDT, Cristovam Buarque, Lula obteria 61,5%, ante 12,8% do pedetista.

A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 4 de agosto, em 195 municípios. Foram entrevistadas 2 000 pessoas e a margem de erro é de três pontos percentuais para cima ou para baixo.

Ao contrário de outra importante referência - a pesquisa do Ibope para a Confederação Nacional da Indústria (CNI/Ibope), divulgada na semana passada - o trabalho da CNT/Sensus aponta uma recuperação da imagem de Lula junto à população. Na CNI/Ibope, a avaliação do presidente aparecia em queda - de 44% de ótimo e bom, em junho, contra 40% no mês passado. A pesquisa ainda mostrava que a aprovação pessoal a Lula havia baixado de 60% para 55%.

A CNT/Sensus, porém, traz outro quadro. Nele, a avaliação positiva do governo cresceu de 41% para 43,6% (soma de ótimo e bom). Com isso, o governo Lula atinge sua melhor avaliação desde dezembro de 2004, quando as respostas positivas somaram 44,5%. Já o desempenho pessoal de Lula é aprovado por 59,3% da população, ante 55,8% em julho. Trata-se da maior taxa desde julho de 2005, quando o apoio era de 59,9%.

Outro ponto de discordância entre as pesquisas é a rejeição. Na CNI/Ibope, a rejeição a Lula cresceu de 28%, em junho, para 32% em julho. Já Alckmin era reduziu a taxa de 34% para 28% na mesma comparação. Na CNT/Sensus, é verificada a situação oposta. Lula cortou sua rejeição em 5,4 pontos percentuais, para 27%, enquanto a de Alckmin avançou 1,8 ponto, para 37,6%.

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