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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h28.
O banco Lloyds TSB produziu três estudos sobre a economia brasileira. No primeiro deles faz um balanço sobre a performance dos indicadores econômicos neste primeiro semestre. " De maneira geral, os números observados ao longo dos três ou quatro primeiros meses do ano foram melhores do que os divulgados em maio e junho. As estimativas para 2002 e 2003 foram levemente alteradas, levando-se em conta não somente os números divulgados até a primeira metade do ano, mas também o ambiente atual no Brasil e no exterior, especialmente nos países que podem ter uma influência mais significativa para a economia brasileira, como os EUA e a Argentina."
O banco analísa:
No segundo estudo, o banco se dedica a uma análise sobre a evolução da inflação e o regime de metas, que completa três anos. "O principal instrumento utilizado para atingir a meta (target) é a taxa de juros, mas a autoridade monetária deve levar em conta diversas variáveis correlacionadas a trajetória inflacionária, tais como a expectativa de inflação, a taxa de câmbio, a demanda agregada, os preços dos ativos, os agregados monetários e de crédito, os salários e o estoque de riqueza."
Para o banco, apesar da crise corrente, "o mercado acredita que em 2002 a inflação pode recuar a 5,8%, às custas de juros reais ainda elevados de 11,2% e expansão do PIB em 2,0%. Os preços administrados pelo governo (que representam aproximadamente 30% do IPCA) devem ser os responsáveis pelo afastamento em relação à meta de 3,5% previamente estipulada para este ano, assim como no ano anterior."
No terceiro levantamento, o banco avalia a dívida pública. "Na verdade, pode-se afirmar que a dívida é financiável enquanto a credibilidade do devedor permitir." Para o Lloyds, um dos maiores medos do mercado é quanto a evolução e solvência da dívida pública interna. A pergunta que fica é se existe risco de que por vontade do governo, ou por pressão do próprio mercado, a restruturação dessa dívida seja inevitável.
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