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Lista de Fachin pode dispersar agenda de reformas, diz Moody's

Apesar dos riscos, o diretor da agência acredita que a reforma da Previdência será aprovada pelo Congresso neste ano

Reformas do governo: para o diretor da Moody's, algumas medidas importantes poderão ser adiadas (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2017 às 15h55.

Última atualização em 12 de abril de 2017 às 15h57.

A escalada do escândalo de corrupção investigado pela Operação Lava Jato , que culmina na autorização de abertura de inquéritos envolvendo uma ampla gama de políticos, entre eles autoridades do governo e parlamentares, deve dispersar a agenda de mudanças estruturais defendidas pelo Poder Executivo, entre elas a da Previdência Social, comentou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, Alfredo Coutino, diretor para a América Latina da Moody's Analytics.

"O risco de paralisia política sobe e pode adiar as reformas importantes, como a da Previdência", destacou.

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Na avaliação de Coutino, ativos financeiros, como dólar e juros futuros, devem reagir mal no curto prazo com os desdobramentos políticos a partir das investigações relacionadas a delações premiadas de executivos da Odebrecht.

"E isso pode afetar a já fraca economia", comentou, lembrando que espera 0,5% de crescimento no País em 2017. "Este cenário de incertezas deve trazer mais dúvidas sobre decisões de investimentos no Brasil de empresários locais e internacionais."

Apesar dos riscos, Coutino acredita que a reforma da Previdência Social será aprovada pelo Congresso neste ano, embora seja um tema que é impopular em qualquer país.

Ele considera que, no médio prazo, é possível que os mercados financeiros reagirão bem com a atuação do Poder Judiciário de combater de frente casos de corrupção a partir da ação da Operação Lava Jato.

Acompanhe tudo sobre:Delação premiadaEdson FachinMoody'sOperação Lava JatoReforma da PrevidênciaSupremo Tribunal Federal (STF)

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