Economia

Líderes da UE decidem prolongar sanções econômicas à Rússia

A UE condiciona o fim das sanções econômicas à Rússia à aplicação total dos Acordos de Minsk

Rússia: as atuais sanções vencem no próximo dia 31 de julho (Anton Vaganov/Reuters)

Rússia: as atuais sanções vencem no próximo dia 31 de julho (Anton Vaganov/Reuters)

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EFE

Publicado em 22 de junho de 2017 às 17h49.

Bruxelas - Os líderes da União Europeia (UE) decidiram nesta quinta-feira prolongar por mais seis meses as sanções econômicas à Rússia por seu papel na crise separatista no leste da Ucrânia e por não ter aplicado suficientemente os acordos de paz de Minsk.

"Estipulado. A UE estenderá suas sanções econômicas contra a Rússia pela falta de implementação dos Acordos de Minsk", declarou o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, depois que os chefes de Estado e de governo comunitários tomaram a decisão.

Durante a sua cúpula em Bruxelas, os líderes da UE escutaram da chanceler alemã, Angela Merkel, e do presidente francês, Emmanuel Macron, as últimas informações sobre a situação no leste da Ucrânia.

Esses dois países representam a UE no chamado Quarteto da Normandia, em que junto a Kiev e Moscou tentam chegar a uma solução para a crise ucraniana.

A UE condiciona o fim das sanções econômicas à Rússia à aplicação total dos Acordos de Minsk e ainda há falhas em sua implementação, que incluem a retirada de armamento pesado e o respeito ao cessar-fogo.

As atuais sanções vencem no próximo dia 31 de julho, data até a qual o Conselho da UE tem de prazo para formalizar o acordo politico adotado hoje pelos líderes e publicar as atas legais necessárias para a renovação das medidas restritivas.

Essas sanções foram introduzidas pela UE em 31 de julho de 2014, inicialmente por um periodo de um ano, em resposta às "ações empreendidas pela Rússia, que provocam a desestabilização da situação na Ucrânia", lembrou o Conselho.

Em seguida, foram reforçadas em setembro desse mesmo ano e, desde então, têm sido prorrogadas.

As sanções estão centradas nos setores das finanças, da energia e da defesa, bem como no âmbito dos produtos de uso duplo, civil e militar.

À margem destas medidas, os ministros de Relações Exteriores decidiram hoje prolongar até junho do próximo ano as sanções que tinham imposto à Rússia pela anexação "ilegal" da peninsula ucraniana da Crimeia e do porto de Sebastopol, e que incluem restrições ao comércio e os investimentos nesses territórios.

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