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Levy diz que é preciso rever subsídios da CDE

Segundo ministro da Fazenda, é preciso avaliar para quem vão e o que traz de volta para a sociedade esses subsídios

Joaquim Levy: segundo ele, é preciso avaliar para quem vão e o que traz de volta para a sociedade esses subsídios (REUTERS/Guadalupe Pardo)
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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 12h06.

Brasília - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , afirmou nesta quarta-feira que é preciso começar a rever todos os subsídios que estão na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), bem como rever a tributação de instrumentos financeiros.

Segundo ele, que participou de evento na Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ), é preciso avaliar para quem vão e o que trazem de volta para a sociedade os subsídios na CDE, da ordem de 20 bilhões de reais.

"O trabalho será começar a rever todos os subsídios que estão incorporados na conta da CDE, que não só as famílias pagam", afirmou o ministro, acrescentando que trata-se de um questão de caráter legislativo.

Segundo Levy, esse é um dos temas fundamentais a serem revistos neste momento em que a economia está em recessão e é preciso reequilibrá-la.

Principal encargo do setor elétrico atualmente, a CDE engloba também as obrigações da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), que consistem no subsídio à compra de óleo para as usinas térmicas que abastecem os sistemas isolados de energia elétrica, localizados principalmente na região Norte.

O ministro também destacou a importância de rever a tributação de instrumentos financeiros onde, segundo ele, nos últimos anos houve desorganização e benefícios a alguns, usados nos segmentos de mais alta renda para obter rendimentos sem imposto de renda.

"Acredito que a gente consiga evoluir possivelmente ainda este ano na tributação dos instrumentos financeiros... É importante trazer o equilíbrio na tributação em todos os níveis de renda", disse Levy.

Texto atualizado às 13h06

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Brasília - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , afirmou nesta quarta-feira que é preciso começar a rever todos os subsídios que estão na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), bem como rever a tributação de instrumentos financeiros.

Segundo ele, que participou de evento na Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ), é preciso avaliar para quem vão e o que trazem de volta para a sociedade os subsídios na CDE, da ordem de 20 bilhões de reais.

"O trabalho será começar a rever todos os subsídios que estão incorporados na conta da CDE, que não só as famílias pagam", afirmou o ministro, acrescentando que trata-se de um questão de caráter legislativo.

Segundo Levy, esse é um dos temas fundamentais a serem revistos neste momento em que a economia está em recessão e é preciso reequilibrá-la.

Principal encargo do setor elétrico atualmente, a CDE engloba também as obrigações da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), que consistem no subsídio à compra de óleo para as usinas térmicas que abastecem os sistemas isolados de energia elétrica, localizados principalmente na região Norte.

O ministro também destacou a importância de rever a tributação de instrumentos financeiros onde, segundo ele, nos últimos anos houve desorganização e benefícios a alguns, usados nos segmentos de mais alta renda para obter rendimentos sem imposto de renda.

"Acredito que a gente consiga evoluir possivelmente ainda este ano na tributação dos instrumentos financeiros... É importante trazer o equilíbrio na tributação em todos os níveis de renda", disse Levy.

Texto atualizado às 13h06

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