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Lenta atividade afeta performance dos bancos, diz S&P

"As maiores economias da América Latina desaceleraram o crescimento do crédito e a qualidade dos ativos foi ligeiramente enfraquecida em 2013", diz a agência

Standard & Poor's: agência relembrou ratings e perspectivas para bancos de países com grau de investimento (Don Emmert/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2014 às 17h47.

São Paulo - Em análise sobre o mercado de crédito na América Latina, a Standard & Poor's (S&P) avaliou que a lenta atividade econômica dos países pesa sobre a performance dos bancos .

"As maiores economias da América Latina desaceleraram o crescimento do crédito e a qualidade dos ativos foi ligeiramente enfraquecida em 2013."

A expansão dos empréstimos na América Latina foi de 13% em 2013 ante cerca de 15% em 2012.

"Dada a nossa expectativa para 2014, o PIB (Produto Interno Bruto) para a região ficará praticamente o mesmo em 2013, de 2,4% ante 2,5%. Assim, nós projetamos que a expansão do crédito neste ano será a mesma."

A S&P pondera, no entanto, que o crescimento irá variar de país para país.

"Maior parte desse crescimento continuará, na nossa opinião, a vir do segmento de consumo, incluindo hipotecas de imóveis residenciais, enquanto as grandes companhias refinanciaram duas dívidas com o mercado de capitais. Consequentemente, nós acreditamos que os bancos latino-americanos precisam ter cautela com as estratégias de crescimento aos consumidores, dada a recente deterioração da qualidade dos ativos e o risco de crédito inerente a este segmento".

A agência de classificação de risco relembrou, no relatório, os ratings e perspectivas para os bancos dos países com grau de investimento.

Para Bradesco, Itaú, Santander e Banco do Brasil, os ratings são BBB-, com perspectiva estável.

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São Paulo - Em análise sobre o mercado de crédito na América Latina, a Standard & Poor's (S&P) avaliou que a lenta atividade econômica dos países pesa sobre a performance dos bancos .

"As maiores economias da América Latina desaceleraram o crescimento do crédito e a qualidade dos ativos foi ligeiramente enfraquecida em 2013."

A expansão dos empréstimos na América Latina foi de 13% em 2013 ante cerca de 15% em 2012.

"Dada a nossa expectativa para 2014, o PIB (Produto Interno Bruto) para a região ficará praticamente o mesmo em 2013, de 2,4% ante 2,5%. Assim, nós projetamos que a expansão do crédito neste ano será a mesma."

A S&P pondera, no entanto, que o crescimento irá variar de país para país.

"Maior parte desse crescimento continuará, na nossa opinião, a vir do segmento de consumo, incluindo hipotecas de imóveis residenciais, enquanto as grandes companhias refinanciaram duas dívidas com o mercado de capitais. Consequentemente, nós acreditamos que os bancos latino-americanos precisam ter cautela com as estratégias de crescimento aos consumidores, dada a recente deterioração da qualidade dos ativos e o risco de crédito inerente a este segmento".

A agência de classificação de risco relembrou, no relatório, os ratings e perspectivas para os bancos dos países com grau de investimento.

Para Bradesco, Itaú, Santander e Banco do Brasil, os ratings são BBB-, com perspectiva estável.

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