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Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2013 às 12h11.
São Paulo - Produtores e cooperativas de Minas Gerais ofereceram ágio para comprar todos os contratos de opção de venda de café em leilão do governo federal, numa sinalização de que houve disputa no pregão, com interesse pelo mecanismo que tenta dar sustentação aos preços do café no país.
O pregão realizado nesta sexta-feira foi o segundo realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e pela segunda vez foram vendidos todos os contratos ofertados para Minas Gerais e São Paulo --os dois principais Estados na produção de arábica.
Com a compras de contratos variando de 7,5 a 22 por cento do volume ofertado na Bahia, Espírito Santo e Paraná, a Conab conseguiu vender, no total, 86,15 por cento dos contratos oferecidos.
No total dos três leilões programados pelo governo, está sendo oferecido apoio à comercialização de três milhões de sacas de café.
Pelo sistema, produtores e cooperativas podem adquirir o direito de vender café para o governo até 31 de março de 2014 por 343 reais por saca.
O preço no mercado físico do tipo de café aceito no leilão está cotado atualmente a cerca de 270 reais por saca. Esta semana o café negociado na bolsa de Nova York atingiu novas mínimas, atingindo o menor patamar desde julho de 2009.
Em Minas Gerais, o ágio oferecido pelos arrematantes foi de 12 por cento sobre o prêmio mínimo de 1,715 real por saca de 60 kg.
Nos outros quatro Estados, que somaram 30 por cento da oferta do leilão, não houve ágio e os contratos foram arrematados pelo prêmio mínimo, segundo informações publicadas no site da entidade.