Lama da Samarco deve comprometer produção agropecuária
O levantamento começou no dia 18 de novembro, incluiu coletas em dez pontos de amostragem de áreas atingidas pela lama em Minas Gerais
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2015 às 15h20.
O solo das regiões atingidas pela lama que vazou após o rompimento de barragem da Mineradora Samarco, em Mariana (MG) , não apresenta condições adequadas para o desenvolvimento de atividades agropecuárias.
Essa é a conclusão de um estudo elaborado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ( Embrapa ), a pedido do governo de Minas Gerais.
O levantamento começou no dia 18 de novembro, incluiu coletas em dez pontos de amostragem de áreas atingidas pela lama em Minas Gerais.
De acordo com o relatório, apesar de não ter sido detectada a presença de metais pesados em níveis tóxicos nas amostras, o solo apresenta deficiência de fertilidade e problemas de ordem física causados pelo surgimento repentino de uma camada de sedimentos na parte superior da terra.
Conforme as análises laboratoriais, o material sedimentando não apresenta condições para germinação de sementes ou para desenvolvimento de raízes das plantas.
O estudo da Embrapa indica redução dos níveis de potássio, magnésio e cálcio no solo, elementos necessários nas atividades agrícolas.
O pH, que mede a acidez do solo, também foi alterado. A tendência é que o solo fique bastante compactado por causa dos altos teores de fragmentos de rochas e areia fina, com baixa presença de argila.
Para resolver o problema, a recomendação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) é uma intensa atividade de reflorestamento em todas a área atingida pelos rejeitos, que deve trazer resultados em alguns anos.
Em parceria com as prefeituras, a Emater-MG elaborou um plano de ação para fazer visitas aos produtores atingidos.
Também estão sendo aplicados questionários para quantificar as perdas sofridas pelos agricultores, que são da responsabilidade da empresa Samarco e de suas controladoras, as mineradoras Vale e BHP Billiton.
O solo das regiões atingidas pela lama que vazou após o rompimento de barragem da Mineradora Samarco, em Mariana (MG) , não apresenta condições adequadas para o desenvolvimento de atividades agropecuárias.
Essa é a conclusão de um estudo elaborado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ( Embrapa ), a pedido do governo de Minas Gerais.
O levantamento começou no dia 18 de novembro, incluiu coletas em dez pontos de amostragem de áreas atingidas pela lama em Minas Gerais.
De acordo com o relatório, apesar de não ter sido detectada a presença de metais pesados em níveis tóxicos nas amostras, o solo apresenta deficiência de fertilidade e problemas de ordem física causados pelo surgimento repentino de uma camada de sedimentos na parte superior da terra.
Conforme as análises laboratoriais, o material sedimentando não apresenta condições para germinação de sementes ou para desenvolvimento de raízes das plantas.
O estudo da Embrapa indica redução dos níveis de potássio, magnésio e cálcio no solo, elementos necessários nas atividades agrícolas.
O pH, que mede a acidez do solo, também foi alterado. A tendência é que o solo fique bastante compactado por causa dos altos teores de fragmentos de rochas e areia fina, com baixa presença de argila.
Para resolver o problema, a recomendação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) é uma intensa atividade de reflorestamento em todas a área atingida pelos rejeitos, que deve trazer resultados em alguns anos.
Em parceria com as prefeituras, a Emater-MG elaborou um plano de ação para fazer visitas aos produtores atingidos.
Também estão sendo aplicados questionários para quantificar as perdas sofridas pelos agricultores, que são da responsabilidade da empresa Samarco e de suas controladoras, as mineradoras Vale e BHP Billiton.