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Kerbala é cercada e coalizão avança em direção a Bagdá

Forças da coalizão conseguiram furar a barreira da Guarda Republicana - que protege Bagdá - em dois pontos estratégicos nesta quarta-feira (2/4): enquanto soldados americanos derrotavam forças iraquianas em Kerbala (110 quilômetros a sudoeste), tropas da coalizão cruzaram o rio Tigre, no centro do país. Com o avanço dessas forças, o cerco terrestre à capital […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h28.

Forças da coalizão conseguiram furar a barreira da Guarda Republicana - que protege Bagdá - em dois pontos estratégicos nesta quarta-feira (2/4): enquanto soldados americanos derrotavam forças iraquianas em Kerbala (110 quilômetros a sudoeste), tropas da coalizão cruzaram o rio Tigre, no centro do país. Com o avanço dessas forças, o cerco terrestre à capital iraquiana começa a se fechar.

No leste, soldados da força expedicionária derrotaram a unidade da Guarda Republicana na cidade de Kut e o caminho para entrar em Bagdá foi parcialmente liberado. De acordo com o Wall Street Journal, as forças iraquianas derrotadas em Kerbala e Kut eram os principais trunfos militares de Saddam Hussein no caminho do exército. Fontes do jornal disseram que as últimas batalhas reduziram o efetivo das duas divisões iraquianas em mais de 50%.

O ministro da Informação do Iraque, Mohammed Said al-Sahhaf, negou as informações das forças aliadas sobre os recentes avanços realizados em direção a Bagdá. Segundo o Ministro, o que foi dito pelas forças de coalizão é ilusão e que "estão mentindo para sua própria opinião pública". Ele disse não ser verdade que as forças tenham tomado a ponte sobre o rio Tigre, tampouco que tenham cercado Kerbala. De acordo com o Al-Sahhaf, cada vez mais iraquianos, incluindo mulheres, juntam-se ao exército de Hussein.

Em uma declaração anterior ao comunicado do ministro, Hussein afirmou que apenas um terço de suas forças foram usadas até agora. O comandante do país convocou o povo para combater os invasores e prometeu vitória. "Temos de defender a honra, a religião e os princípios", dizia a mensagem, lida na televisão por um apresentador vestido com uniforme militar.

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