Economia

Juros sobem e inadimplência cai de maio para junho, diz BC

Taxas de juros subiram tanto para empresas quanto para famílias entre maio e junho, enquanto inadimplência caiu, segundo dados do Banco Central


	Homem faz pagamento com cartão: inadimplência caiu 0,2 ponto percentual para empresas e 0,3 ponto percentual para famílias. Taxa média de juros para pessoas físicas subiu 0,3 ponto percentual e, para empresas, 0,5 ponto 
 (Getty Images)

Homem faz pagamento com cartão: inadimplência caiu 0,2 ponto percentual para empresas e 0,3 ponto percentual para famílias. Taxa média de juros para pessoas físicas subiu 0,3 ponto percentual e, para empresas, 0,5 ponto  (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2013 às 11h34.

Brasília – As taxas de juros tanto para empresas quanto para as famílias subiram de maio para junho, de acordo com dados divulgados hoje (26) pelo Banco Central (BC).

A taxa média de juros para as pessoas físicas subiu 0,3 ponto percentual para 24,3% ao ano. Para as empresas, a taxa subiu 0,5 ponto percentual para 14% ao ano.

No caso do crédito com recursos livres, o aumento na taxa para pessoas físicas chegou a 0,7 ponto percentual para 34,9% ao ano. As empresas pagaram taxa média de 19,3%, em junho, alta de 0,8 ponto percentual em relação a maio.

A taxa média de juros do crédito com recursos direcionados (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) ficou estável para pessoas físicas (6,7% ao ano) e subiu 0,4 ponto percentual para as empresas (7,4% ao ano).

Já a inadimplência, considerados os atrasos acima de 90 dias, do crédito de todo o sistema financeiro, caiu 0,2 ponto percentual para as empresas (2,1%) e 0,3 ponto percentual para as famílias (5%).

A inadimplência do crédito livre para pessoas físicas também caiu 0,3 ponto percentual, para 7,2%. No caso das empresas, houve redução de 0,2 ponto percentual para 3,5%. A inadimplência do crédito com recursos direcionados ficou em estável para as empresas em 0,6% e caiu 0,3 ponto percentual para as famílias (1,8%).

O saldo total de crédito do sistema financeiro ficou em R$ 2,531 trilhões, com alta de 1,8% no mês e 16,4% em 12 meses encerrados em junho. Esse estoque de crédito correspondeu a 55,2% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

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