Juros sobem com ajuste técnico e inflação pressionada
Segundo FGV, a taxa de 0,71% na primeira quadrissemana de abril representa desaceleração de 0,01 ponto porcentual ante o 0,72% registrado em março
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2013 às 17h10.
São Paulo - Com a inflação ainda pressionada e sem que os comentários de que o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) seria retirado da renda fixa fossem confirmados, os juros futuros passam por um ajuste técnico de alta nesta segunda-feira.
Mesmo porque a semana é cheia de indicadores que podem ajudar o Banco Central a definir os próximos passos da política monetária, a começar pela divulgação do IPCA de março na quarta-feira. Entre os dados desta segunda-feira o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu 0,71%.
Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o contrato de DI com vencimento em julho de 2013 marcava 7,21%, de 7,19% no ajuste anterior. O DI com vencimento em janeiro de 2014 apontava máxima de 7,81%, de 7,76% na sexta-feira.
O juro com vencimento em janeiro de 2015 indicava 8,43%, também na máxima, de 8,40%. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 marcava 9,11%, ante 9,10% na sexta-feira, e o DI para janeiro de 2021 estava em 9,65%, ante 9,61% no ajuste.
"Como os rumores de que o IOF da renda fixa e dos derivativos poderia ser retirado não se confirmou, os mercados de juros e de dólar se ajustam em alta", afirmou um operador. "A própria alta do dólar já ajudaria a puxar um pouco as taxas de juros. E, mesmo porque, a inflação segue pressionada, como mostrou o IPC-S conhecido hoje", continuou a mesma fonte.
Segundo a FGV, a taxa de 0,71% na primeira quadrissemana de abril representa desaceleração de apenas 0,01 ponto porcentual ante o 0,72% registrado na leitura anterior (março). A aceleração dos preços dos produtos in natura respondeu por boa parte dessa elevação.
O boletim Focus do Banco Central também foi conhecido nesta segunda-feira. Houve revisão para baixo na mediana das projeções para o IPCA em 2013 (de 5,71% para 5,70%) e para cima para o IPCA em 2014 (5,68% para 5,70%).
Para a Selic, a projeção referente ao fim deste mês foi mantida em 7,25% ao ano. No fim de 2013 e no fim de 2014, as estimativas seguiram em 8,50% ao ano. A expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, por sua vez, passou de 3,01% para 3,00%. Para 2014, permaneceu em 3,50%.
São Paulo - Com a inflação ainda pressionada e sem que os comentários de que o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) seria retirado da renda fixa fossem confirmados, os juros futuros passam por um ajuste técnico de alta nesta segunda-feira.
Mesmo porque a semana é cheia de indicadores que podem ajudar o Banco Central a definir os próximos passos da política monetária, a começar pela divulgação do IPCA de março na quarta-feira. Entre os dados desta segunda-feira o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu 0,71%.
Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o contrato de DI com vencimento em julho de 2013 marcava 7,21%, de 7,19% no ajuste anterior. O DI com vencimento em janeiro de 2014 apontava máxima de 7,81%, de 7,76% na sexta-feira.
O juro com vencimento em janeiro de 2015 indicava 8,43%, também na máxima, de 8,40%. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 marcava 9,11%, ante 9,10% na sexta-feira, e o DI para janeiro de 2021 estava em 9,65%, ante 9,61% no ajuste.
"Como os rumores de que o IOF da renda fixa e dos derivativos poderia ser retirado não se confirmou, os mercados de juros e de dólar se ajustam em alta", afirmou um operador. "A própria alta do dólar já ajudaria a puxar um pouco as taxas de juros. E, mesmo porque, a inflação segue pressionada, como mostrou o IPC-S conhecido hoje", continuou a mesma fonte.
Segundo a FGV, a taxa de 0,71% na primeira quadrissemana de abril representa desaceleração de apenas 0,01 ponto porcentual ante o 0,72% registrado na leitura anterior (março). A aceleração dos preços dos produtos in natura respondeu por boa parte dessa elevação.
O boletim Focus do Banco Central também foi conhecido nesta segunda-feira. Houve revisão para baixo na mediana das projeções para o IPCA em 2013 (de 5,71% para 5,70%) e para cima para o IPCA em 2014 (5,68% para 5,70%).
Para a Selic, a projeção referente ao fim deste mês foi mantida em 7,25% ao ano. No fim de 2013 e no fim de 2014, as estimativas seguiram em 8,50% ao ano. A expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, por sua vez, passou de 3,01% para 3,00%. Para 2014, permaneceu em 3,50%.