Economia

Juro alto é uma das 'piores coisas' para a economia e deveria cair mais rápido, afirma Alckmin

Vice-presidente também ressaltou que o ressaltou que o ritmo de queda da taxa deveria ser mais acelerado

Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil (Diogo Zacarias/ Palácio do Planalto/Flickr)

Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil (Diogo Zacarias/ Palácio do Planalto/Flickr)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 22 de março de 2024 às 14h39.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira, 22, que "o juro alto é uma das piores coisas que temos para a economia". Ele ressaltou que o ritmo de queda da taxa deveria ser mais acelerado.

"O juro ainda é alto, mas está em queda, caindo 0,5 ponto porcentual em cada encontro. Deveria ser mais rápido", comentou Alckmin. "Estamos começando um novo ano com quadro interessante" disse, frisando a queda do risco País, do câmbio, do desemprego e da inflação, além do avanço do Produto Interno Bruto (PIB).

E acrescentou: "O câmbio - de R$ 5 a R$ 4,90 - está variando pouco e está competitivo, ajuda exportação e turismo."

O vice-presidente afirmou ainda que, conforme um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 15 anos, a reforma tributária pode fazer o PIB crescer 12% porque traz eficiência econômica. "A reforma fiscal desonera investimento e exportação."

Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, participou da inauguração do Cápsula, Centro de Inovação Senac-RJ, no centro do Rio.

O local oferecerá laboratórios, estúdios, espaços para prototipagem de serviços, áreas de uso compartilhado para coworking, salas multiuso e para cursos de extensão, auditório e espaços de eventos.

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fercomercio-RJ), Antonio de Queiroz Junior, declarou que o Brasil sofre de desemprego estrutural, com vagas abertas e sem profissionais capacitados para ocupar os postos abertos.

Após encontro com Alckmin, o executivo disse que foi discutida a exigência do visto norte-americano para entrada no Brasil. "Estivemos conversando sobre o visto americano, cuja exigência está suspensa até 9 de abril, para que possamos experimentar o efeito no turismo", afirmou, lembrando que não foi possível verificar os impactos da medida devido à pandemia de covid-19.

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