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Alckmin afirma que governo deve assinar nos próximos dias nova fase do Rota 2030

Programa deve incluir R$ 3 bilhões em incentivos anuais à mobilidade e transição energética

Alckmin: vice-presidente também atua como ministro da Indústria, Comércio e Serviços (Diogo Zacarias/ Palácio do Planalto/Flickr)

Alckmin: vice-presidente também atua como ministro da Indústria, Comércio e Serviços (Diogo Zacarias/ Palácio do Planalto/Flickr)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 31 de agosto de 2023 às 16h05.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira, 31, que o governo deve assinar "nos próximos dias" a segunda fase do Rota 2030, regime que estabelece metas e incentivos ao desenvolvimento de novos carros no País. As montadoras aguardam o anúncio para definir um novo ciclo de investimento.

Durante participação em seminário sobre inovação e desenvolvimento tecnológico na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), adiantou que o programa deve incluir R$ 3 bilhões em incentivos anuais à mobilidade e transição energética.

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Juros e estimulos

No evento, o vice-presidente anunciou que as empresas podem agora contar com juros de 4% nos financiamentos à inovação, a menor taxa da história.

Alckmin aproveitou ainda a passagem pela sede da Fiesp para informar que vem discutindo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a depreciação acelerada dos investimentos.

Bandeira de entidades industriais, incluindo a Fiesp, o projeto prevê abatimento tributário mais rápido, em apenas um ou dois anos, dos investimentos em máquinas e equipamentos. Seria, assim um incentivo à modernização do parque produtivo.

Para o governo, a medida reduziria o fluxo de arrecadação no curto prazo, já que hoje a dedução dos investimentos no imposto devido é diluída, a depender do setor, ao longo de até 20 anos. No longo prazo, porém, o efeito nas contas públicas é neutro. Por isso, a medida não é considerada uma renúncia fiscal.

"Sabemos da dificuldade fiscal, mas a depreciação acelerada não abre mão de imposto, apenas do fluxo", declarou Alckmin na Fiesp.

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