Economia

Josué Gomes da Silva é eleito presidente da Fiesp

O empresário assumirá a sua cadeira em 1º de janeiro de 2022 e encerrará o mandato em 31 de dezembro de 2025

Prédio da Fiesp, na avenida Paulista (Julia Moraes/Fiesp/Divulgação)

Prédio da Fiesp, na avenida Paulista (Julia Moraes/Fiesp/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de julho de 2021 às 20h18.

O empresário Josué Gomes da Silva, dono da Coteminas, do ramo têxtil, foi eleito presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A chapa de Gomes, que foi a única a concorrer, recebeu 104 votos, enquanto houve 4 anulações. No total, poderiam ter votado 113 entidades ao redor do Estado.

O empresário assumirá a sua cadeira em 1º de janeiro de 2022 e encerrará o mandato em 31 de dezembro de 2025. Gomes da Silva encerrará o ciclo de 17 anos de Paulo Skaf como presidente.

Apoiado por Skaf, o filho do ex-vice-presidente da República, José Alencar, teve caminho livre na eleição após a Justiça anular, em março deste ano, a chapa encabeçada por José Ricardo Roriz, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) e do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo (Sindiplast).

A juíza da 77ª Vara do Trabalho, Angela Favaro Ribas, deu ganho de causa à Fiesp e alegou que a chapa de Roriz não tinha cumprido todos os requisitos do estatuto e regimento da entidade.

Embora tenha garantido a eleição de seu sucessor na Fiesp, Skaf deixará pessoalmente a liderança da federação depois de 17 anos à frente da entidade. Nesse período, ele articulou uma carreira política, candidatando-se ao governo de São Paulo em 2010, 2014 e 2018, sem conseguir ir ao segundo turno em nenhuma das duas ocasiões.

 

Acompanhe tudo sobre:FiespIndústriaTêxteis

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor