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Japão registra em 2012 déficit comercial recorde

O déficit de 2012 se deve principalmente à baixa das exportações por conta do arrefecimento econômico global

Japão: em 2012, as exportações caíram principalmente em setores como o de hidrocarbonetos (-17,5%), maquinaria (-7%) e bens manufaturados (-3,9%) (Joern Pollex/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 06h04.

Tóquio - O Japão registrou em 2012 o déficit comercial recorde de 6,9 trilhões de ienes (cerca de US$ 79 bilhões), o que representa o segundo ano consecutivo com balança comercial negativa, informou nesta quinta-feira o Ministério das Finanças.

No ano passado, as exportações japonesas caíram 2,7% com relação a 2011, alcançando 63,7 trilhões de ienes (US$ 719,5 bilhões), enquanto as importações aumentaram 3,8%, para 70,7 trilhões de ienes (US$ 798,5 bilhões).

O saldo comercial negativo de 2012 é o maior desde que o Japão começou a registrar esses dados, em 1979, e supera o déficit de 2,6 trilhões de ienes (US$ 29,2 bilhões) ocorrido em 1980 devido à crise do petróleo.

O déficit de 2012 se deve principalmente ao descenso das exportações por conta do arrefecimento econômico global, às consequências negativas de sua disputa territorial com a China e ao aumento das importações de hidrocarbonetos pelo fechamento dos reatores nucleares após a crise na usina de Fukushima.

Em 2012, as exportações caíram principalmente em setores como o de hidrocarbonetos (-17,5%), maquinaria (-7%) e bens manufaturados (-3,9%), enquanto aumentaram as importações de hidrocarbonetos (10,4%) e equipamentos de transporte (33%).

O Japão teve o seu pior resultado nas transações com a China, país com o qual acumulou saldo negativo de 3,5 trilhões de ienes (US$ 39,5 bilhões) depois de ver suas exportações caírem 10,8% na comparação com 2011.

Por outro lado, seus negócios com os Estados Unidos tiveram saldo positivo de 5,1 trilhões de ienes (US$ 57,6 bilhões), com o destacado aumento de 11,7% das exportações.

Em dezembro, o Japão registrou déficit de 641,53 bilhões de ienes (US$ 7,25 bilhões), o que representa o sexto mês consecutivo de queda.

Nesse mês, as exportações desceram 5,8% com relação a dezembro de 2011, enquanto as importações aumentaram 1,9%. EFE

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Tóquio - O Japão registrou em 2012 o déficit comercial recorde de 6,9 trilhões de ienes (cerca de US$ 79 bilhões), o que representa o segundo ano consecutivo com balança comercial negativa, informou nesta quinta-feira o Ministério das Finanças.

No ano passado, as exportações japonesas caíram 2,7% com relação a 2011, alcançando 63,7 trilhões de ienes (US$ 719,5 bilhões), enquanto as importações aumentaram 3,8%, para 70,7 trilhões de ienes (US$ 798,5 bilhões).

O saldo comercial negativo de 2012 é o maior desde que o Japão começou a registrar esses dados, em 1979, e supera o déficit de 2,6 trilhões de ienes (US$ 29,2 bilhões) ocorrido em 1980 devido à crise do petróleo.

O déficit de 2012 se deve principalmente ao descenso das exportações por conta do arrefecimento econômico global, às consequências negativas de sua disputa territorial com a China e ao aumento das importações de hidrocarbonetos pelo fechamento dos reatores nucleares após a crise na usina de Fukushima.

Em 2012, as exportações caíram principalmente em setores como o de hidrocarbonetos (-17,5%), maquinaria (-7%) e bens manufaturados (-3,9%), enquanto aumentaram as importações de hidrocarbonetos (10,4%) e equipamentos de transporte (33%).

O Japão teve o seu pior resultado nas transações com a China, país com o qual acumulou saldo negativo de 3,5 trilhões de ienes (US$ 39,5 bilhões) depois de ver suas exportações caírem 10,8% na comparação com 2011.

Por outro lado, seus negócios com os Estados Unidos tiveram saldo positivo de 5,1 trilhões de ienes (US$ 57,6 bilhões), com o destacado aumento de 11,7% das exportações.

Em dezembro, o Japão registrou déficit de 641,53 bilhões de ienes (US$ 7,25 bilhões), o que representa o sexto mês consecutivo de queda.

Nesse mês, as exportações desceram 5,8% com relação a dezembro de 2011, enquanto as importações aumentaram 1,9%. EFE

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