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Itaú vê inadimplência subindo e maior recuperação do crédito

"É natural que a inadimplência suba com a economia do que jeito que está", disse o executivo em entrevista a jornalistas

Itaú Unibanco: "É natural que a inadimplência suba com a economia do que jeito que está" (Luísa Melo/Exame.com)
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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2016 às 15h55.

São Paulo - Os índices de inadimplência do Itaú Unibanco devem subir em 2016, refletindo a recessão econômica do país, mas o banco também deve ter melhora na recuperação de créditos baixados com prejuízos, disse nesta terça-feira o presidente-executivo da instituição, Roberto Setubal.

"É natural que a inadimplência suba com a economia do que jeito que está", disse o executivo em entrevista a jornalistas.

O Itaú Unibanco viu seu índice de inadimplência acima de 90 dias subir de 3,3 para 3,5 por cento na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2015, no maior nível desde o começo de 2014.

Setubal evitou citar a dimensão da alta esperada para o índice neste ano e avaliou que o banco está gradualmente sendo mais eficaz na recuperação de créditos vencidos.

Nesse aspecto, a compra, no fim de 2015, da empresa de recuperação de crédito Recovery, por 640 milhões de reais, deve ajudar nesse esforço. "Vamos usar a Recovery para recuperar mais crédito do que temos feito até agora", acrescentou.

Expansão internacional

De acordo com Setubal, também se aproveitando do cenário esperado de baixa atividade econômica do Brasil, o Itaú Unibanco pretende ampliar suas atividades na América Latina.

No curto prazo, porém, o foco da instituição é a integração do CorpBanca, concluída em 2015, mas que aguarda aprovação do Banco Central para ser efetivada. O aval do BC é esperado para acontecer até junho próximo.

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São Paulo - Os índices de inadimplência do Itaú Unibanco devem subir em 2016, refletindo a recessão econômica do país, mas o banco também deve ter melhora na recuperação de créditos baixados com prejuízos, disse nesta terça-feira o presidente-executivo da instituição, Roberto Setubal.

"É natural que a inadimplência suba com a economia do que jeito que está", disse o executivo em entrevista a jornalistas.

O Itaú Unibanco viu seu índice de inadimplência acima de 90 dias subir de 3,3 para 3,5 por cento na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2015, no maior nível desde o começo de 2014.

Setubal evitou citar a dimensão da alta esperada para o índice neste ano e avaliou que o banco está gradualmente sendo mais eficaz na recuperação de créditos vencidos.

Nesse aspecto, a compra, no fim de 2015, da empresa de recuperação de crédito Recovery, por 640 milhões de reais, deve ajudar nesse esforço. "Vamos usar a Recovery para recuperar mais crédito do que temos feito até agora", acrescentou.

Expansão internacional

De acordo com Setubal, também se aproveitando do cenário esperado de baixa atividade econômica do Brasil, o Itaú Unibanco pretende ampliar suas atividades na América Latina.

No curto prazo, porém, o foco da instituição é a integração do CorpBanca, concluída em 2015, mas que aguarda aprovação do Banco Central para ser efetivada. O aval do BC é esperado para acontecer até junho próximo.

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