IPCA para 2016 sobe de 5,51% para 5,58%, projeta Focus
Pelos cálculos do Relatório Trimestral de Inflação de junho, o IPCA ficará em 4,8% em 2016 no cenário de referência e em 5,1% no de mercado
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2015 às 09h29.
Brasília - Pela quinta semana consecutiva, a mediana das projeções para o IPCA do ano que vem, justamente onde está o foco de atuação do Banco Central neste momento, apresentou elevação no Relatório de Mercado Focus.
A taxa subiu de 5,51% para 5,58% - há um mês, estava em 5,43%. Neste fim de semana, o presidente do BC, Alexandre Tombini, falou que, apesar do dólar e dos preços administrados, a instituição vem conseguindo ancorar as expectativas.
O BC promete levar a inflação para a meta de 4,5% no fim do ano que vem, mas recentemente, a autarquia vem chamando a atenção para "novos riscos" que surgiram para o comportamento dos preços.
Pelos cálculos da instituição revelados no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho, o IPCA ficará em 4,8% em 2016 no cenário de referência e em 5,1% no de mercado. Uma nova edição desse documento será divulgada no fim deste mês.
No caso da inflação de 2015, depois de duas semanas de queda das previsões no boletim Focus, a mediana para esse indicador passou de 9,28% para 9,29%. Há quatro semanas, estava em 9,32%.
No RTI de junho, o BC havia apresentado estimativa de 9% no cenário de referência e de 9,1% usando os parâmetros de mercado. Na última ata do Copom, porém, o BC informou que suas projeções para 2015 também subiram mais.
Uma atualização deste documento será divulgada depois de amanhã, quinta-feira.
Já no Top 5, grupo dos economistas que mais acertam as estimativas, o BC sentiu algum alento. A mediana para o IPCA de 2015 permaneceu em 9,41%, abaixo da projeção de um mês atrás, quando estava em 9,53%.
No caso de 2016, o movimento foi mais evidente: a previsão desse grupo caiu de 5,40% para 5,28%. Quatro semanas antes estava em 5,42%.
Para a inflação de curto prazo, a projeção para este mês permaneceu em 0,25%.
Um mês antes estava em 0,30%. No caso de setembro, porém, a taxa esperada passou de 0,37% para 0,39% - estava em 0,40% quatro semanas atrás.
As expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente permaneceram inalteradas na pesquisa Focus de hoje, em 5,65%. Há quatro semanas, estavam em 5,59%.
Brasília - Pela quinta semana consecutiva, a mediana das projeções para o IPCA do ano que vem, justamente onde está o foco de atuação do Banco Central neste momento, apresentou elevação no Relatório de Mercado Focus.
A taxa subiu de 5,51% para 5,58% - há um mês, estava em 5,43%. Neste fim de semana, o presidente do BC, Alexandre Tombini, falou que, apesar do dólar e dos preços administrados, a instituição vem conseguindo ancorar as expectativas.
O BC promete levar a inflação para a meta de 4,5% no fim do ano que vem, mas recentemente, a autarquia vem chamando a atenção para "novos riscos" que surgiram para o comportamento dos preços.
Pelos cálculos da instituição revelados no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho, o IPCA ficará em 4,8% em 2016 no cenário de referência e em 5,1% no de mercado. Uma nova edição desse documento será divulgada no fim deste mês.
No caso da inflação de 2015, depois de duas semanas de queda das previsões no boletim Focus, a mediana para esse indicador passou de 9,28% para 9,29%. Há quatro semanas, estava em 9,32%.
No RTI de junho, o BC havia apresentado estimativa de 9% no cenário de referência e de 9,1% usando os parâmetros de mercado. Na última ata do Copom, porém, o BC informou que suas projeções para 2015 também subiram mais.
Uma atualização deste documento será divulgada depois de amanhã, quinta-feira.
Já no Top 5, grupo dos economistas que mais acertam as estimativas, o BC sentiu algum alento. A mediana para o IPCA de 2015 permaneceu em 9,41%, abaixo da projeção de um mês atrás, quando estava em 9,53%.
No caso de 2016, o movimento foi mais evidente: a previsão desse grupo caiu de 5,40% para 5,28%. Quatro semanas antes estava em 5,42%.
Para a inflação de curto prazo, a projeção para este mês permaneceu em 0,25%.
Um mês antes estava em 0,30%. No caso de setembro, porém, a taxa esperada passou de 0,37% para 0,39% - estava em 0,40% quatro semanas atrás.
As expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente permaneceram inalteradas na pesquisa Focus de hoje, em 5,65%. Há quatro semanas, estavam em 5,59%.