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IPCA para 2016 cai de 6,88% para 6,84%, diz Focus

Na última quarta-feira, 9, o IBGE informou que a inflação em outubro foi de 0,26%, o menor patamar para o mês desde 2000

BC: para 2017, a meta também é de 4,5%, com margem de 1,5 ponto porcentual (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de novembro de 2016 às 10h32.

Brasília - O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 14, traz leve mudança para a projeção de inflação em 2016.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estimado para este ano passou de 6,88% para 6,84%. Há um mês estava em 7,01%. Já o índice para o ano que vem passou de 4,94% para 4,93%. Há quatro semanas apontava 5,04%.

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Na última quarta-feira, 9, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação em outubro foi de 0,26%, o menor patamar para o mês desde 2000.

Ainda assim, houve aceleração ante a taxa de 0,08% de setembro. Em 2016, o IPCA acumula 5,78% e, em 12 meses, a taxa está em 7,81% - ainda distante da meta de inflação perseguida pelo Banco Central, de 4,5% com tolerância de até 2 pontos porcentuais.

Para 2017, a meta também é de 4,5%, com margem de 1,5 ponto porcentual.

Na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), publicada no dia 25 de outubro, o Banco Central informou que a inflação projetada para 2016 no cenário de referência seguia em 7%.

Para 2017, o cenário de referência projetava, de acordo com o BC, inflação em 4,3%, abaixo, portanto, da meta de 4,5%.

No relatório Focus, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, as medianas das projeções para este ano melhoraram, passando de 6,97% para 6,83%.

Para 2017, foram de 5,03% para 4,81%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,02% e 5,13%.

A inflação suavizada 12 meses a frente também cedeu, passando de 4,95% para 4,93% de uma semana para outra - há um mês estava em 5,05%.

Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para novembro passou de 0,40% para 0,39%. Um mês antes estava em 0,45%. No caso de dezembro, a previsão seguiu em 0,60%, como já estava há quatro semanas.

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