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Remy Sharp
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador considerado a inflação oficial do Brasil, fechou o mês de maio com alta de 0,23%, desaceleração após a alta de 0,61% em abril. O resultado foi divulgado nesta quarta-feira, 7, pelo IBGE.

A inflação acumulada em 12 meses segue em seu menor patamar em mais de dois anos. O resultado veio abaixo da expectativa do mercado, que esperava alta de 0,33% no último mês.

O dado aumenta a pressão para que o Banco Central comece a redução da taxa de juros. Economistas  reduziram nos últimos meses suas expectativas de inflação para este e o próximo ano. No último Boletim Focus, a projeção mediana para o IPCA de 2023 caiu para 5,69%, em comparação aos 6,02% registrados quatro semanas atrás. Já para 2024, a projeção caiu de 4,16% para 4,12%.

Quanto ficou a Inflação de maio?

  • Inflação de maio: 0,23%
  • Inflação acumulada em 12 meses até maio ficou em 3,94%, desacelerando frente aos 4,18% no acumulado até abril;
  • inflação acumulada no ano, de janeiro a maio, ficou em 2,95%.

Por que a inflação caiu em maio?

Segundo o IBGE, os grupos de Transportes (-0,57%) e de Artigos de residência (-0,23%) foram os únicos a registrarem queda no IPCA de maio. No primeiro, destacam-se as reduções nos preços das passagens aéreas (-17,73%), além do resultado de combustíveis (-1,82%), por conta das quedas do óleo diesel (-5,96%), da gasolina (-1,93%) e do gás veicular (-1,01%). Em maio, a Petrobras mudou a política de preços dos combustíveis e reduziu o valor do diesel, gasolina e gás de cozinha. 

A queda de 0,38% do índice em maio também foi influenciada pelo resultado do grupo de Alimentação e bebidas, que passou de 0,71% em abril para 0,16% em maio. “Trata-se do grupo com maior peso no índice, o que acaba influenciando bastante no resultado geral”, explica André Almeida, analista da pesquisa.

Quais grupos subiram no IPCA de maio?

Entre os demais seis grupos, todos apresentaram alta nos preços em maio. A inflação em Saúde e cuidados pessoais teve o maior impacto no índice e a maior variação (0,93%) com destaque para plano de saúde (1,20%) e itens de higiene pessoal (1,13%), com influência para a alta de perfumes (3,56%). Também os medicamentos, com alta de 0,89%, contribuíram para o resultado, após a autorização do reajuste de até 5,60% no preço dos remédios, a partir de 31 de março.

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