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IPCA em 12 meses é o menor desde setembro de 2010

A variação acumulada em 12 meses, de 4,99%, atingiu o menor patamar desde setembro de 2010, quando ficou em 4,70%

Embora ainda tenha exercido pressão sobre a inflação em maio, o menor aumento nos preços do cigarro contribuiu para a desaceleração do IPCA (Stock Exchange)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2012 às 10h19.

Rio de Janeiro - A redução na taxa de inflação apurada pelo IPCA , que passou de 0,64% em abril para 0,36% em maio, fez a variação acumulada em 12 meses, de 4,99%, atingir o menor patamar desde setembro de 2010, quando ficou em 4,70%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira.

Nos 12 meses encerrados em abril, a taxa ficou em 5,10%. Como resultado, o IPCA acumulado em 12 meses manteve a trajetória de desaceleração iniciada na passagem de setembro para outubro de 2011, quando passou de 7,31% para 6,97%.

Cigarros

Embora ainda tenha exercido pressão sobre a inflação em maio, o menor aumento nos preços do cigarro contribuiu para a desaceleração do IPCA, com uma contribuição de 0,04 ponto porcentual. A alta no preço do item passou de 15,04% em abril para 4,64% em maio. O resultado reflete os reajustes de abril, combinados a recuos nos novos preços verificados em maio.

O item contribuiu ainda para o resultado do grupo Despesas Pessoais, que desacelerou de uma variação de 2,23% em abril para 0,60% em maio. Também influenciaram a variação menor do grupo o item empregados domésticos, que subiu 0,66% em maio após uma alta de 1,86% em abril.

Alimentos

A aceleração na inflação dos produtos alimentícios fez o grupo Alimentação e Bebidas exercer o maior impacto de grupo na taxa de maio do IPCA. O grupo saiu de uma variação de 0,51% em abril para uma alta de 0,73% em maio, elevando sua contribuição para o IPCA de 0,12 ponto porcentual para 0,17 ponto porcentual no período.

Os preços dos feijões subiram 9,10% em maio, um pouco menos do que os 10,23% registrados em abril. No ano, a alta acumulada é de 49,25%, como resultado da menor oferta do produto, após a safra ter sido afetada por problemas climáticos e pela redução da área plantada.

Também pesou mais no bolso do consumidor o arroz, que saiu de uma variação de 0,44% em abril para 2,11% em maio. Enquanto o grupo dos produtos alimentícios acelerou a alta, os produtos não alimentícios desaceleraram, passando de 0,68% em abril para 0,25% em maio.

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Rio de Janeiro - A redução na taxa de inflação apurada pelo IPCA , que passou de 0,64% em abril para 0,36% em maio, fez a variação acumulada em 12 meses, de 4,99%, atingir o menor patamar desde setembro de 2010, quando ficou em 4,70%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira.

Nos 12 meses encerrados em abril, a taxa ficou em 5,10%. Como resultado, o IPCA acumulado em 12 meses manteve a trajetória de desaceleração iniciada na passagem de setembro para outubro de 2011, quando passou de 7,31% para 6,97%.

Cigarros

Embora ainda tenha exercido pressão sobre a inflação em maio, o menor aumento nos preços do cigarro contribuiu para a desaceleração do IPCA, com uma contribuição de 0,04 ponto porcentual. A alta no preço do item passou de 15,04% em abril para 4,64% em maio. O resultado reflete os reajustes de abril, combinados a recuos nos novos preços verificados em maio.

O item contribuiu ainda para o resultado do grupo Despesas Pessoais, que desacelerou de uma variação de 2,23% em abril para 0,60% em maio. Também influenciaram a variação menor do grupo o item empregados domésticos, que subiu 0,66% em maio após uma alta de 1,86% em abril.

Alimentos

A aceleração na inflação dos produtos alimentícios fez o grupo Alimentação e Bebidas exercer o maior impacto de grupo na taxa de maio do IPCA. O grupo saiu de uma variação de 0,51% em abril para uma alta de 0,73% em maio, elevando sua contribuição para o IPCA de 0,12 ponto porcentual para 0,17 ponto porcentual no período.

Os preços dos feijões subiram 9,10% em maio, um pouco menos do que os 10,23% registrados em abril. No ano, a alta acumulada é de 49,25%, como resultado da menor oferta do produto, após a safra ter sido afetada por problemas climáticos e pela redução da área plantada.

Também pesou mais no bolso do consumidor o arroz, que saiu de uma variação de 0,44% em abril para 2,11% em maio. Enquanto o grupo dos produtos alimentícios acelerou a alta, os produtos não alimentícios desaceleraram, passando de 0,68% em abril para 0,25% em maio.

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