Economia

IPCA de maio;registra 0,51%

Índice oficial de inflação de maio rompe três quedas consecutivas. Nos últimos 12 meses, a alta é de 5,15%

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h59.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) rompeu uma série de três quedas consecutivas e registrou inflação em maio de 0,51%, 0,14 ponto percentual acima da taxa de 0,37% de abril. Com o resultado, o IPCA acumula 2,75% no ano, ante 6,80% em igual período de 2003. Nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,15%, pouco abaixo dos 5,26% dos doze meses imediatamente anteriores. Em março o IPCA havia variado 0,47%, em fevereiro 0,61%, e em janeiro 0,76%.

Maiores causas

Repetindo o que aconteceu em abril, os preços de remédios foram os que mais pressionaram o índice, respondendo por 0,10 ponto percentual do resultado. Os preços dos alimentos, depois de recuo de 0,34% em abril, voltaram a subir, desta vez 0,23%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento do IPCA, aponta problemas climáticos, que atingiram as plantações de produtos sensíveis.

Destacaram-se o tomate (19,03% de alta, contra recuo de 10,74% em abril), cebola (18,75%) e batata-inglesa (11,69%). Os preços do açúcar refinado (aumento de 4,78%) e cristal (3,84%), aumentaram com a valorização da cotação da cana-de-açúcar devido ao início da entressafra. O álcool combustível, que encareceu pelo mesmo motivo, teve 2,28% de variação positiva, após queda de 4,20% em abril. A gasolina, que havia caído 1,31% em abril, mostrou estabilidade (0,02%).

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve variação de 0,40% em maio, oscilando 0,01 ponto percentual para mais em relação à taxa de abril. Com o resultado de maio, acumula 2,63% no ano, ante 7,90% relativo a igual período de 2003. Nos últimos doze meses, a taxa ficou em 4,99%, abaixo do resultado dos doze meses imediatamente anteriores, 5,60%.

No cálculo deste índice, os preços dos alimentos permaneceram relativamente estáveis, variando 0,02%, enquanto em abril haviam baixado 0,40%. Os não-alimentícios subiram 0,57% (no mês anterior, alta de 0,77%).

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