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IPCA-15 sobe 0,60% em maio, diz IBGE

Pesquisa com economistas estimava alta de 0,59 por cento para o período

Alimentos: Pesquisa economistas estimava alta de 0,59 por cento para o período (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2015 às 11h33.

São Paulo - A prévia da inflação oficial brasileira desacelerou em maio a 0,60 por cento, atingindo a menor taxa em seis meses com alívio nos preços de energia elétrica, mas continua acima de 8 por cento em 12 meses e na máxima em mais de 11 anos.

O IBGE informou nesta sexta-feira que nos 12 meses até maio o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acumula alta de 8,24 por cento, contra 8,22 por cento em abril, nível mais alto desde janeiro de 2004, quando chegou a 8,46 por cento.

Com isso, permanece a pressão sobre o Banco Central para controlar a alta dos preços, já que a inflação continua bem acima do teto da meta do governo - de 4,5 por cento com margem de 2 pontos percentuais.

Os resultados ficaram praticamente em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters, que apontava avanço de 0,59 por cento na base mensal e de 8,23 por cento em 12 meses na mediana das estimativas.

Após uma série de aumento de impostos e tarifas no início do ano, a desaceleração do IPCA-15 em maio ante a taxa mensal de 1,07 por cento vista em abril deve-se a alta menor das contas de energia, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em maio, a energia elétrica registrou alta de 1,41 por cento, contra 13,02 por cento em abril. Isso levou os preços do grupo Habitação a desacelerarem a alta a 0,85 por cento neste mês, contra 3,66 por cento em abril.

O grupo com maior impacto em maio foi Alimentação e Bebidas, de 0,26 ponto percentual após registrar alta de 1,05 por cento. Porém, o que apresentou maior variação foi Saúde e Cuidados Pessoais, de 1,79 por cento.

Isso aconteceu devido ao reajuste dos preços de produtos farmacêuticos, que tiveram alta média de 3,71 por cento, representando o maior impacto individual no IPCA-15 do mês, de 0,12 ponto percentual.

Diante da inflação elevada, o Banco Central iniciou em outubro ciclo de aperto monetário que elevou a taxa de juros aos atuais 13,25 por cento, e vê convergência para a meta ao fim de 2016.

Economistas consultados na pesquisa Focus projetam mais um aumento de 0,25 ponto percentual na próxima reunião do BC, em junho, com a Selic encerrando o ano a 13,50 por cento e o IPCA com alta de 8,31 por cento.

Texto atualizado às 11h32

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São Paulo - A prévia da inflação oficial brasileira desacelerou em maio a 0,60 por cento, atingindo a menor taxa em seis meses com alívio nos preços de energia elétrica, mas continua acima de 8 por cento em 12 meses e na máxima em mais de 11 anos.

O IBGE informou nesta sexta-feira que nos 12 meses até maio o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acumula alta de 8,24 por cento, contra 8,22 por cento em abril, nível mais alto desde janeiro de 2004, quando chegou a 8,46 por cento.

Com isso, permanece a pressão sobre o Banco Central para controlar a alta dos preços, já que a inflação continua bem acima do teto da meta do governo - de 4,5 por cento com margem de 2 pontos percentuais.

Os resultados ficaram praticamente em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters, que apontava avanço de 0,59 por cento na base mensal e de 8,23 por cento em 12 meses na mediana das estimativas.

Após uma série de aumento de impostos e tarifas no início do ano, a desaceleração do IPCA-15 em maio ante a taxa mensal de 1,07 por cento vista em abril deve-se a alta menor das contas de energia, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em maio, a energia elétrica registrou alta de 1,41 por cento, contra 13,02 por cento em abril. Isso levou os preços do grupo Habitação a desacelerarem a alta a 0,85 por cento neste mês, contra 3,66 por cento em abril.

O grupo com maior impacto em maio foi Alimentação e Bebidas, de 0,26 ponto percentual após registrar alta de 1,05 por cento. Porém, o que apresentou maior variação foi Saúde e Cuidados Pessoais, de 1,79 por cento.

Isso aconteceu devido ao reajuste dos preços de produtos farmacêuticos, que tiveram alta média de 3,71 por cento, representando o maior impacto individual no IPCA-15 do mês, de 0,12 ponto percentual.

Diante da inflação elevada, o Banco Central iniciou em outubro ciclo de aperto monetário que elevou a taxa de juros aos atuais 13,25 por cento, e vê convergência para a meta ao fim de 2016.

Economistas consultados na pesquisa Focus projetam mais um aumento de 0,25 ponto percentual na próxima reunião do BC, em junho, com a Selic encerrando o ano a 13,50 por cento e o IPCA com alta de 8,31 por cento.

Texto atualizado às 11h32

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