Alimentos, ônibus interestaduais, telefone fixo, energia elétrica, gás de cozinha, ônibus intermunicipais e tarifas aéreas foram os responsáveis pela alta no IPCA-15 de agosto, segundo o site do IBGE.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 variou 1% em agosto, ficando acima da taxa de julho (0,77%). Os preços para cálculo foram coletados entre 13 de julho e 13 de agosto e comparados com os vigentes entre 14 de junho e 12 de julho.

Os produtos alimentícios, sob influência do câmbio e da entressafra, aumentaram 1,63%, resultado superior ao de julho (0,42%). Influenciado pelo aumento no preço do trigo, o pão francês destacou-se com 8,87% de variação. Outros destaques foram: feijão carioca (13,14%), tomate (10,10%), feijão preto (8,30%), farinha de trigo (6,87%), batata-inglesa (6,70%) e leite pasteurizado (3,05%). Além dos alimentos, foram significativos os aumentos nos produtos ou serviços com preços administrados: ônibus interestaduais (11,07%), telefone fixo (5,53%), energia elétrica (3,37%), gás de cozinha (2,52%) e ônibus intermunicipais (2,05%). As tarifas aéreas, com alta de 7,52%, também pressionaram o IPCA-15 do mês.

O IPCA-15 se refere às famílias com rendimento entre 1 e 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. O índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, que tem coleta de preços realizada ao longo do mês civil. A diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços. A tabela abaixo contém os resultados dos índices regionais de agosto.