Economia

IPC-S desacelera e fecha mês com queda de 0,07%, diz FGV

Na primeira pesquisa de setembro, o índice havia atingido alta de 0,34% e na segunda variação de 0,27%; no acumulado do ano, o IPC-S teve alta de 5,29%


	Compras: cinco dos oito grupos pesquisados apresentaram decréscimo e o principal deles foi alimentação
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Compras: cinco dos oito grupos pesquisados apresentaram decréscimo e o principal deles foi alimentação (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2016 às 09h42.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou setembro em desaceleração com 0,07%, taxa que é 0,11 ponto percentual menor do que a registrada na última apuração (0,18%) e também inferior ao resultado das prévias anteriores deste mês.

Na primeira pesquisa de setembro, o índice havia atingido alta de 0,34% e na segunda variação de 0,27%. No acumulado do ano, o IPC-S teve alta de 5,29% e, em 12 meses, 8,10%.

O levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.

Cinco dos oito grupos pesquisados apresentaram decréscimo e o principal deles foi alimentação em que foi revertida alta de 0,11%, na pesquisa anterior, para uma queda de 0,14%. Esse resultado teve grande influência da desaceleração de preços das frutas (de 4,44% para 0,24%).

Mais quedas

Os demais grupos que fecharam o mês com recuo foram: educação, leitura e recreação (de 0,39% para -0,02%), transportes (de 0,02% para -0,11%) e despesas diversas (de -0,28% para -0,32%). Também contribuiu para redução no ritmo inflacionário o grupo saúde e cuidados pessoais (de 0,37% para 0,34%).

Em movimento oposto, subiram os preços do vestuário (de 0,33% para 0,40%), puxados, principalmente, pelos calçados, que ficaram 0,43% mais caros ante uma alta anterior de 0,30%. Em comunicação, a taxa passou de 0,01% para 0,08% e em habitação (de 0,27% para 0,28%).

Os itens que mais pressionaram no período foram: plano e seguro de saúde (1,05%); refeições em bares e restaurantes (0,39%); gás de botijão (3,01%); banana-nanica (19,44%) e passagem aérea (9,19%).

No grupo dos itens que mais auxiliaram na redução da velocidade de alta do índice foram: leite tipo longa vida (-9,28%); batata-inglesa (-22,50%); gasolina (-1,23%); show musical (-4,59%); banana-prata (-7,81%).

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