Economia

Investimento estrangeiro volta em janeiro

"Superado o ajuste dos balanços dos bancos para a virada do ano, há boas expectativas para ingressos de capitais em janeiro." Essa é a afirmativa do BBV Banco. Os economistas do banco estimam que, só em operações de mercado já estão previstos para entrar no país 435 milhões de dólares em janeiro. E grandes empresas […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h38.

"Superado o ajuste dos balanços dos bancos para a virada do ano, há boas expectativas para ingressos de capitais em janeiro." Essa é a afirmativa do BBV Banco. Os economistas do banco estimam que, só em operações de mercado já estão previstos para entrar no país 435 milhões de dólares em janeiro. E grandes empresas também se preparam para novas captações. O BBA já fechou empréstimo de 60 milhões de dólares. Esse movimento, de acordo com o banco, é favorecido pela acomodação do cenário político e pela nomeação de Henrique Meirelles para a presidência do Banco Central. "É preciso ressaltar que esse é ainda um movimento de capital de curto prazo na maioria. Isso indica que a credibilidade de longo prazo ainda não está totalmente recuperada, mas já indica boas notícias", ressalta o relatório desta quinta-feira (26/12) do Lloyds TSB para investidores extrangeiros.

O Banco Central avalia que as previsões líquidas de investimento estrangeiro direto subiram: de 15,67 bilhões de dólares para 15,80 bilhões de dólares para fechar 2002. Para 2003, 13 bilhões de dólares para 2003.

O saldo de investimentos estrangeiros na Bolsa de Valores de São Paulo, nos primeiros 20 dias de dezembro, já é suficiente para garantir em dezembro o segundo maior superávit do ano. A entrada líquida de investimentos estrangeiros na Bovespa está positiva em 436,03 milhões de reais, inferior apenas a fevereiro, quando o superávit fechado do mês foi de 450,45 milhões de reais. O saldo de investimentos estrangeiros nos primeiros 20 dias de dezembro foi resultado de compra de ações no valor de 2,539 bilhões de reais e vendas de 2,103 bilhões de reais.

Operadores argumentavam que, com expectativas melhores para a economia brasileira e preços das ações ainda em conta, os investidores aproveitavam para tomar posições.

No ano, no entanto, as ordens de venda continuam superando --e muito-- as de compra. O déficit acumulado até o último dia 20 está em 1,472 bilhão de reais.

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