Economia

Intenção de consumo das famílias paulistanas cresce

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias, que varia de zero a 200 pontos, ficou em 123,9


	Consumidor avalia fogão: maior aumento da intenção de consumo ocorreu para bens duráveis, com alta de 5,9% na comparação com agosto
 (José Cruz/ABr)

Consumidor avalia fogão: maior aumento da intenção de consumo ocorreu para bens duráveis, com alta de 5,9% na comparação com agosto (José Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 11h20.

São Paulo - A intenção de consumo das famílias paulistanas cresceu 2,7% em setembro na comparação com o mês anterior, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O Índice de Intenção de Consumo das Famílias, que varia de zero a 200 pontos, ficou em 123,9.

O resultado mostra que os consumidores estão mais confiantes na economia, pois uma pontuação acima de 100 é considerada satisfatória.

Os economistas da FecomercioSP avaliam que a predisposição para consumir tem relação com "a queda da inflação, os ainda tímidos sinais de crescimento econômico e o fim dos protestos em massa nas ruas".

O maior aumento da intenção de consumo ocorreu para bens duráveis, com alta de 5,9% na comparação com agosto.

Apesar da alta, no entanto, o otimismo é menor do que o apurado em setembro do ano passado. Em relação a 2012, o indicador apresentou recuo de 11,6%. A maior queda ocorreu no item que mede o Nível de Consumo Atual (17,3%).

Na avaliação por renda, as famílias que ganham até dez salários mínimos estão mais satisfeitas com suas condições financeiras. A pontuação dessa faixa de renda ficou em 126,9, uma alta de 4,1% em setembro ante agosto.

Os que ganham acima de dez salários, por outro lado, apontaram um nível de satisfação em 115,1 pontos, um recuo de 1,4%.

Acompanhe tudo sobre:Consumoeconomia-brasileiraFecomércio

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo