Economia

Institutos elevam projeção de crescimento da Alemanha

Perspectiva melhor ocorre apesar de uma série de dados econômicos brandos na Alemanha e em outras partes da zona do euro

Alemanha: grupo de importantes institutos de pesquisa da Alemanha elevou suas estimativas para o crescimento da maior economia da Europa (Sean Gallup/Getty Images)

Alemanha: grupo de importantes institutos de pesquisa da Alemanha elevou suas estimativas para o crescimento da maior economia da Europa (Sean Gallup/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de abril de 2018 às 09h26.

Um grupo de importantes institutos de pesquisa da Alemanha elevou suas estimativas para o crescimento da maior economia da Europa, mas advertiu que uma piora nas tensões comerciais entre as grandes nações minaria a expansão global.

"A economia alemã está passando por um boom", afirmou o grupo em seu relatório de primavera, que geralmente serve como referência para as projeções do próprio governo alemão. Os institutos projetam agora crescimento de 2,2% em 2018 e de 2,0% em 2019. No outono local, previam 2,0% neste ano e 1,8% no seguinte.

A perspectiva melhor ocorre apesar de uma série de dados econômicos brandos na Alemanha e em outras partes da zona do euro, da piora no sentimento das empresas e da ameaça de maior protecionismo.

Os institutos disseram que efeitos pontuais, como um número pouco usualmente elevado de licenças médicas no trabalho e de feriados bancários, afetaram as exportações alemãs e a produção no início deste ano. Para eles, porém, a economia deve ganhar força novamente.

A força econômica também gera problemas, entre elas reclamações de empresas sobre a dificuldade para encontrar trabalhadores qualificados. Isso pode conter a produção futura, alertou o grupo de institutos.

Segundo as entidades, o governo alemão enfrenta vários desafios econômicos e políticos, especialmente por causa das tensões comerciais no mundo. Uma escalada maior nesse conflito prejudicaria seriamente o comércio global, ameaçando consequentemente a perspectiva alemã, alertam.

O grupo de institutos reúne o Ifo, sediado em Munique, o RWI, de Essen, o DIW, de Berlim, o IWH, de Halle, e o IfW, de Kiel. Fonte: Dow Jones Newswires.

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