Economia

Inflação no varejo tem alta de 6,2% em 12 meses

Os destaques foram as taxas de inflação mais intensas nos preços de Alimentação e de Educação, Leitura e Recreação

Preços do grupo Alimentação aceleraram de 1,02% para 1,77% (Stock.xchng)

Preços do grupo Alimentação aceleraram de 1,02% para 1,77% (Stock.xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 08h09.

Rio de Janeiro - A inflação no varejo medida pelo IPC-10 acumula alta de 6,20% em 12 meses até janeiro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que divulgou hoje o IGP-10 desse mês.

A aceleração na taxa do IPC-10, de dezembro do ano passado para janeiro deste ano (de 0,65% para 0,92%) foi causada principalmente por acréscimos nas taxas de variação de preços em quatro das sete classes de despesa usadas para cálculo da inflação no setor. Os destaques foram as taxas de inflação mais intensas nos preços de Alimentação (de 1,02% para 1,77%) e de Educação, Leitura e Recreação (de 0,46% para 1,92%). Isso porque houve fim de queda de preços e término de estabilidade em hortaliças e legumes (de -2,76% para 4,99%) e em cursos formais (de 0,00% para 3,08%), respectivamente.

Outros grupos que apresentaram taxas de inflação mais expressivas foram Transportes (de 0,36% para 0,64%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,53% para 0,57%).

Já os grupos restantes tiveram desaceleração de preços. É o caso de Habitação (de 0,47% para 0,27%), Vestuário (de 1,08% para 0,33%) e Despesas Diversas (de 0,43% para 0,15%).

Entre os produtos pesquisados, as altas de preço mais expressivas no varejo em janeiro foram registradas em tomate (10,76%); curso de ensino superior (2,23%); e curso de ensino fundamental (3,60%). Já as mais significativas quedas de preço foram apuradas em limão (-23,32); passagem aérea (-7,89%); e leite tipo longa vida (-1,04%).

Construção

Na construção civil, a inflação medida pelo INCC-10 acumula alta de 7,67% em 12 meses até janeiro, segundo a FGV. Mas na margem, os preços no setor perdem força. A desaceleração do INCC-10, de dezembro para janeiro deste ano (de 0,53% para 0,43%) foi influenciada por taxa de inflação menos intensa nos preços de mão de obra (de 0,81% para 0,56%).

Na listagem de produtos pesquisados pela fundação dentro da construção civil, as altas de preço mais expressivas foram registradas em ajudante especializado (0,66%); projetos (1,56%); e servente (0,52%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em perna 3x3/estronca de 3ª (-1,28%); vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,29%); e argamassa (-0,30%).

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasInflaçãoMetrópoles globaisPreçossao-paulo

Mais de Economia

Com mais renda, brasileiro planeja gastar 34% a mais nas férias nesse verão

Participação do e-commerce tende a se expandir no longo prazo

Dívida pública federal cresce 1,85% em novembro e chega a R$ 7,2 trilhões

China lidera mercado logístico global pelo nono ano consecutivo