Centro de comércio popular da Rua 25 de Março: segundo a federação, é possível que as vendas do comércio cresçam entre 2% e 3% em 2013 (Marcelo Camargo/ABr)
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2013 às 10h54.
São Paulo - Restrição e encarecimento do crédito, inflação e a desaceleração no ritmo de crescimento da renda, associados às baixas expectativas dos consumidores e empresários, formam o conjunto de variáveis que deverão restringir o consumo das famílias até o final do ano.
Essa previsão consta da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) de julho, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com Secretaria da Fazenda do Estado e divulgada pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, com exclusividade.
Segundo os assessores econômicos da FecomercioSP, no caso de sucesso na condução da política econômica, com eventual recuperação da confiança dos consumidores e dos empresários, é possível que as vendas do comércio cresçam entre 2% e 3% em 2013, taxas próximas ao crescimento esperado para o PIB este ano.
"Embora estes índices estejam abaixo daqueles registrados em anos anteriores, pode-se considerar como um alento a capacidade de superação do comércio, mesmo diante das circunstâncias adversas que estão presentes desde o fim do ano passado", observam economistas da FecomercioSP.
Desta forma, "crescer, mesmo que pouco, em 2013 representa uma reversão das expectativas traçadas no início do ano, quando os prognósticos apontavam para o risco de uma queda nas vendas", afirmam os economistas da Federação.