Economia

Inflação dos EUA sobe 0,6% em agosto; CPI anual acelera a 3,7%

O resultado veio dentro das expectativas do mercado financeiro

Inflação dos EUA: gasolina puxa alta (FREDERIC J. BROWN/AFP/Getty Images)

Inflação dos EUA: gasolina puxa alta (FREDERIC J. BROWN/AFP/Getty Images)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 13 de setembro de 2023 às 10h39.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, considerado a inflação oficial do país, subiu 0,6% em agosto ante julho, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quarta-feira, 13, pelo Departamento do Trabalho. O resultado veio dentro das expectativas do mercado financeiro.

O núcleo da inflação em agosto, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,3% na comparação mensal de agosto superando o consenso do mercado, de alta de 0,2%. Nos últimos 12 meses, o índice ficou em 4,3%.

Na comparação anual, o CPI dos EUA subiu 3,7% em agosto, acelerando em relação ao aumento de 3,2% de julho. O núcleo teve incremento anual de 4,3% no mês passado, perdendo força ante o avanço de 4,7% de julho. O CPI anual de agosto ficou acima das expectativas do mercado, de ganho de 3,6%, mas o núcleo anual veio como esperado.

Por que a inflação dos EUA subiu?

O item que puxou o resultado para cima foi a gasolina, com alta de 10,6%. O combustível representou mais da metade do aumento do CPI. A inflação da habitação subiu 0,3%, 40º alta consecutiva e ficou em 7,6% nos últimos 12 meses. A energia avançou 5,6% em agosto, com o aumento de todos os principais componentes. Os alimentos subiram 0,2%, mesmo valor observado em julho. Nos últimos 12 meses, a inflação do item subiu 4,3%.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Inflação

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor