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Inflação continua em patamar elevado, avalia CNI

Apesar de ter vencido a pressão inflacionária puxada pelas commodities no exterior, o governo ainda precisa superar o efeito de alta dos preços no país

Segundo o gerente da CNI, o Copom já poderia interromper o ciclo de alta da Selic na próxima reunião (.)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às 13h59.

Brasília - A inflação no Brasil continua em patamar elevado e ainda é um ponto que requer atenção, na avaliação do gerente executivo da Unidade de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco.

Hoje (7), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,47% em maio deste ano, taxa inferior à registrada no mês anterior, que havia sido de 0,77%. No acumulado de 12 meses encerrados em maio, a inflação ficou em 6,55%, acima do teto da meta de inflação para este ano (6,5%).

Para Castelo Branco, a pressão inflacionária maior, influenciada pela cotação de produtos básicos (commodities) no exterior, “parece ter sido vencida”, mas ainda há um efeito de alta dos preços espalhado pelo economia no país. Na avaliação de Castelo Branco, o recuo na taxa de inflação medida em 12 meses não será rápido. “Há uma inércia em alguns segmentos, no grupo de serviços, preços indexados, que merecem atenção.”

Mesmo assim, Castelo Branco considera que a economia tem reagido “de algum modo” aos aumentos da taxa básica de juros, a Selic, neste ano. Com isso, na avaliação do economista, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central já poderia interromper o ciclo de alta da Selic na reunião marcada para hoje e amanhã (8).

“A expectativa não é de reversão na política monetária no curto prazo [redução da taxa básica]. Mas já é um cenário em que pode ser considerada uma interrupção das altas”, afirmou.

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Para Castelo Branco, a pressão inflacionária maior, influenciada pela cotação de produtos básicos (commodities) no exterior, “parece ter sido vencida”, mas ainda há um efeito de alta dos preços espalhado pelo economia no país. Na avaliação de Castelo Branco, o recuo na taxa de inflação medida em 12 meses não será rápido. “Há uma inércia em alguns segmentos, no grupo de serviços, preços indexados, que merecem atenção.”

Mesmo assim, Castelo Branco considera que a economia tem reagido “de algum modo” aos aumentos da taxa básica de juros, a Selic, neste ano. Com isso, na avaliação do economista, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central já poderia interromper o ciclo de alta da Selic na reunião marcada para hoje e amanhã (8).

“A expectativa não é de reversão na política monetária no curto prazo [redução da taxa básica]. Mas já é um cenário em que pode ser considerada uma interrupção das altas”, afirmou.

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