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Inflação cairia com mudança de governo, diz Aécio

No entender de Aécio, a alta inflacionária é um dos reflexos da má gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) na área econômica

Senador Aécio Neves (PSDB): "É possível reduzir a inflação desde que haja mudança de governo" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 15h22.

São Paulo - O senador e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves , esteve reunido na manhã desta terça-feira, 29, com empresários e economistas em evento promovido pelo Itaú BBA, em São Paulo, e prometeu que, numa eventual gestão, irá focar no centro da meta (4,5%) e reduzir os índices de inflação .

No entender de Aécio, a alta inflacionária é um dos reflexos da má gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) na área econômica.

Além de prometer reduzir a inflação, o tucano disse que pretende também restabelecer o tripé macroeconômico construído pelo governo do PSDB, na gestão do então presidente Fernando Henrique Cardoso.

"É possível reduzir a inflação desde que haja mudança de governo", frisou Aécio, para uma plateia composta por representantes do PIB brasileiro que lotou o auditório do Itaú BBA.

Desde às 8 horas da manhã, antes de sua fala, o senador esteve reunido com grandes empresários para um café da manhã, onde expôs o receituário de seu partido para enfrentar os principais gargalos da economia brasileira.

Aécio fez questão de estar acompanhado do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, cotado para ser seu ministro da Fazenda caso vença a próxima corrida presidencial.

No auditório, uma faixa anunciava a palestra escrevendo em letras garrafais o nome de Aécio Neves e, embaixo, o de Armínio Fraga.

O evento, que começou por volta das 10h30, teve um momento de euforia, quando saiu a pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), feita em parceria com a MDA.

O levantamento mostrou uma queda de quase 7 pontos porcentuais nas intenções de voto da presidente Dilma Rousseff (PT), de 43,7% em fevereiro para 37% em abril, e uma recuperação no índice de intenção de voto do senador tucano, que subiu de 17% para 21,6%.

Ao sair da palestra, que foi fechada para jornalistas, Aécio traduziu o sentimento do empresariado, que ficou animado com os números da atual pesquisa CNT/MDA.

"Percebo, mesmo nos setores do empresariado brasileiro próximos ao atual governo, a constatação dos perigos que representariam mais quatro anos deste mesmo modelo (da gestão petista)."

Nas críticas à presidente Dilma Rousseff, Aécio disse que o atual governo "flexibilizou e deteriorou o tripé macroeconômico estabelecido pelo PSDB com uma "maquiagem fiscal que impede que o superávit real seja aferido".

"O governo da presidente Dilma falhou na condução da economia, pois esta gestão jamais focou no centro da meta de inflação", disse.

Para Aécio, o atual grupo político que governa o país perdeu a capacidade de construir uma agenda positiva e de discutir propostas com sua própria base de apoio.

"A agenda desses quatro anos foi apenas eleição, com resultados desastrosos em todas as áreas, como saúde, educação, economia e segurança", afirmou.

"O governo apostou na ampliação de sua base e conta com apoio de 80% da Câmara e Senado, e eu pergunto para quê? Isso não resolve se você não tem propostas estruturantes."

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São Paulo - O senador e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves , esteve reunido na manhã desta terça-feira, 29, com empresários e economistas em evento promovido pelo Itaú BBA, em São Paulo, e prometeu que, numa eventual gestão, irá focar no centro da meta (4,5%) e reduzir os índices de inflação .

No entender de Aécio, a alta inflacionária é um dos reflexos da má gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) na área econômica.

Além de prometer reduzir a inflação, o tucano disse que pretende também restabelecer o tripé macroeconômico construído pelo governo do PSDB, na gestão do então presidente Fernando Henrique Cardoso.

"É possível reduzir a inflação desde que haja mudança de governo", frisou Aécio, para uma plateia composta por representantes do PIB brasileiro que lotou o auditório do Itaú BBA.

Desde às 8 horas da manhã, antes de sua fala, o senador esteve reunido com grandes empresários para um café da manhã, onde expôs o receituário de seu partido para enfrentar os principais gargalos da economia brasileira.

Aécio fez questão de estar acompanhado do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, cotado para ser seu ministro da Fazenda caso vença a próxima corrida presidencial.

No auditório, uma faixa anunciava a palestra escrevendo em letras garrafais o nome de Aécio Neves e, embaixo, o de Armínio Fraga.

O evento, que começou por volta das 10h30, teve um momento de euforia, quando saiu a pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), feita em parceria com a MDA.

O levantamento mostrou uma queda de quase 7 pontos porcentuais nas intenções de voto da presidente Dilma Rousseff (PT), de 43,7% em fevereiro para 37% em abril, e uma recuperação no índice de intenção de voto do senador tucano, que subiu de 17% para 21,6%.

Ao sair da palestra, que foi fechada para jornalistas, Aécio traduziu o sentimento do empresariado, que ficou animado com os números da atual pesquisa CNT/MDA.

"Percebo, mesmo nos setores do empresariado brasileiro próximos ao atual governo, a constatação dos perigos que representariam mais quatro anos deste mesmo modelo (da gestão petista)."

Nas críticas à presidente Dilma Rousseff, Aécio disse que o atual governo "flexibilizou e deteriorou o tripé macroeconômico estabelecido pelo PSDB com uma "maquiagem fiscal que impede que o superávit real seja aferido".

"O governo da presidente Dilma falhou na condução da economia, pois esta gestão jamais focou no centro da meta de inflação", disse.

Para Aécio, o atual grupo político que governa o país perdeu a capacidade de construir uma agenda positiva e de discutir propostas com sua própria base de apoio.

"A agenda desses quatro anos foi apenas eleição, com resultados desastrosos em todas as áreas, como saúde, educação, economia e segurança", afirmou.

"O governo apostou na ampliação de sua base e conta com apoio de 80% da Câmara e Senado, e eu pergunto para quê? Isso não resolve se você não tem propostas estruturantes."

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