Inflação na China: o núcleo do IPC, que exclui alimentos e energia, subiu 0,6%, informou Dong Lijuan, estatístico-chefe do NBS (Leandro Fonseca/Exame)
Agência
Publicado em 13 de junho de 2024 às 17h54.
Última atualização em 13 de junho de 2024 às 18h31.
A inflação ao consumidor na China aumentou pelo quarto mês consecutivo em maio, enquanto a queda nos preços ao produtor foi a menor em mais de um ano, marcando o 20º mês consecutivo de declínio.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,3% em relação ao ano anterior, conforme dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas da China (NBS). Em abril, o IPC também registrou alta de 0,3%, após aumentos de 0,1% em março e 0,7% em fevereiro.
O núcleo do IPC, que exclui alimentos e energia, subiu 0,6%, informou Dong Lijuan, estatístico-chefe do NBS.
Os preços dos alimentos recuaram 2% em comparação ao ano anterior e 0,7 ponto percentual em relação ao mês anterior, reduzindo o IPC em 0,4 ponto. Em contrapartida, os preços dos produtos não alimentares subiram 0,8%, 0,1 ponto abaixo de abril, contribuindo com 0,7 ponto para o IPC.
A influência dos preços dos alimentos no IPC diminuiu no mês passado, com a queda dos custos dos vegetais devido ao aumento da oferta, compensando os preços mais altos da carne suína, de acordo com a China International Capital Corporation. Preços de serviços, transporte e energia aumentaram durante o feriado do Dia do Trabalho, conforme destacou o relatório.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) caiu 1,4% em maio em comparação ao ano anterior, a menor taxa de declínio desde fevereiro de 2023, após quedas de 2,5% em abril e 2,8% em março, segundo o NBS. A desaceleração na queda do IPP é atribuída ao aumento nos custos de algumas commodities internacionais e à melhoria na relação entre oferta e demanda no mercado chinês de bens industriais, segundo Dong.
Tradução: Mei Zhen Li
Fonte: Yicai Global