Economia

Inflação acumulada não deve atingir meta esperada pelo BC

ÀS SETE - Às 9h de hoje o IBGE deve divulgar que a inflação dos últimos 12 meses recuou apenas 0,11%, bem abaixo dos 3% projetados pelo banco

Inflação: (Mario Tama/Getty Images)

Inflação: (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2017 às 05h36.

Última atualização em 6 de setembro de 2017 às 07h44.

Após a avalanche de notícias sobre a Lava Jato na terça-feira, a quarta-feira deve ser de atenção no campo econômico. Às 9h o IBGE publica a inflação oficial do país em agosto, medida pelo IPCA, e a expectativa é de um número em torno de 0,35%.

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Com isso, a inflação acumulada nos últimos 12 meses deve recuar de 2,71% para 2,60% — abaixo do piso da meta do Banco Central, de 3%.

O número deve servir para corroborar uma nova redução da taxa de juro do país, que também será revelada nesta quarta-feira logo após o término da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), às 18h. A expectativa é de uma redução de um ponto percentual, o que deve levar a taxa Selic para 8,25% ao ano.

Mais do que a redução do juro desta quarta-feira, economistas buscarão pistas no comunicado do Copom do que deve vir a partir de agora.

A maioria acredita que o Banco Central sinalizará uma redução no ritmo do corte da Selic, que deve fechar o ano no piso histórico de 7,25% (segundo projeções do Boletim Focus), mesmo patamar de outubro de 2012.

Mas parte dos economistas começa a vislumbrar a taxa de juro do país em 7% ou até mesmo em 6% no fim deste ano. Eles explicam que, diferentemente do que ocorreu há cinco anos, desta vez o corte de juros acontece em um ambiente de expectativa de inflação também em queda.

Somada às notícias de melhora no emprego e no PIB, é mais uma novidade para corroborar o bom momento econômico do país, que tem feito alguns economistas projetarem crescimento econômico de 1% este ano e de 3% em 2018.

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