Indústria repassa aumentos de custos na linha branca
Reajuste entre 8% e 9% em geladeiras, fogões e lavadoras provoca reações no varejo
Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2011 às 13h45.
São Paulo - Fabricantes de geladeiras, fogões e lavadoras aumentaram os preços entre 8% e 9% este mês. Há itens em que a alta chega a 20%. Esse reajuste já provoca reações do varejo. Na semana passada, num encontro do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), que reuniu 35 varejistas com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, empresários do comércio pediram ao governo que negocie um pacto entre indústria e varejo para frear os aumentos.
O reajuste de preços da linha branca ocorre exatamente num momento em que a inflação mensal dá sinais de arrefecimento em razão do alívio das cotações dos alimentos e dos combustíveis, por causa da safra. Um novo foco de pressão de preços seria danoso para o governo, que tenta domar a inflação.
"Reajustamos entre 8% e 9% os preços de diversas categorias de produtos da linha branca", afirma José Drummond, presidente da Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul e que lidera o mercado de eletrodomésticos. Ele diz que esse é o primeiro aumento em dois anos e meio e que pressões de custos levaram a empresa a tomar essa decisão. "As empresas são privadas. Tenho de olhar os meus custos e as minhas receitas."
O presidente do IDV, Fernando de Castro, diz que fazia tempo que não havia aumentos dessa magnitude. "A realidade atual é que essas demandas de aumento se concentraram nos últimos meses em porcentuais bem maiores do que aqueles que vinham sendo solicitados." Drummond conta que a nova tabela de preços da empresa está em vigor desde o início do mês e que não detectou redução nas vendas por causa do reajuste.
Boicote
Isso não é o que diz o varejo. Além de pedir socorro para o governo para frear os aumentos, os varejistas já estariam deixando de comprar os itens com preços reajustados. De acordo empresários do comércio, o boicote aos aumentos de preços ainda não está visível para o consumidor porque as lojas têm estoques. Mas, ainda segundo fontes de mercado, já estariam faltando nas lojas determinados modelos específicos de produtos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Fabricantes de geladeiras, fogões e lavadoras aumentaram os preços entre 8% e 9% este mês. Há itens em que a alta chega a 20%. Esse reajuste já provoca reações do varejo. Na semana passada, num encontro do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), que reuniu 35 varejistas com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, empresários do comércio pediram ao governo que negocie um pacto entre indústria e varejo para frear os aumentos.
O reajuste de preços da linha branca ocorre exatamente num momento em que a inflação mensal dá sinais de arrefecimento em razão do alívio das cotações dos alimentos e dos combustíveis, por causa da safra. Um novo foco de pressão de preços seria danoso para o governo, que tenta domar a inflação.
"Reajustamos entre 8% e 9% os preços de diversas categorias de produtos da linha branca", afirma José Drummond, presidente da Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul e que lidera o mercado de eletrodomésticos. Ele diz que esse é o primeiro aumento em dois anos e meio e que pressões de custos levaram a empresa a tomar essa decisão. "As empresas são privadas. Tenho de olhar os meus custos e as minhas receitas."
O presidente do IDV, Fernando de Castro, diz que fazia tempo que não havia aumentos dessa magnitude. "A realidade atual é que essas demandas de aumento se concentraram nos últimos meses em porcentuais bem maiores do que aqueles que vinham sendo solicitados." Drummond conta que a nova tabela de preços da empresa está em vigor desde o início do mês e que não detectou redução nas vendas por causa do reajuste.
Boicote
Isso não é o que diz o varejo. Além de pedir socorro para o governo para frear os aumentos, os varejistas já estariam deixando de comprar os itens com preços reajustados. De acordo empresários do comércio, o boicote aos aumentos de preços ainda não está visível para o consumidor porque as lojas têm estoques. Mas, ainda segundo fontes de mercado, já estariam faltando nas lojas determinados modelos específicos de produtos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.