Economia

Indústria paulista cresceu acima da nacional, diz IBGE

O crescimento da produção na indústria paulista foi de 2,9% em junho, ante 1,9% na média


	Trabalhador da indústria: no ano, a indústria paulista, que concentra 36% da produção nacional, acumula crescimento de 2,9% 
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Trabalhador da indústria: no ano, a indústria paulista, que concentra 36% da produção nacional, acumula crescimento de 2,9% (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2013 às 13h39.

Rio de Janeiro - A produção industrial em São Paulo cresceu acima da média nacional, tanto no mês de junho em relação a maio quanto nos acumulados do ano e em 12 meses.

Segundo a Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física Regional (PIM-PF Regional), divulgada nesta quinta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento da produção na indústria paulista foi de 2,9% em junho, ante 1,9% na média.

No ano, a indústria paulista, que concentra 36% da produção nacional, acumula crescimento de 2,9% e, em 12 meses, de 0,5%, ante 1,9% e 0,2% na média nacional, respectivamente.

Em maio, quando a produção industrial caiu 2,0% no País, a queda em São Paulo havia sido maior, com 3,9%. "Há uma aderência entre o que acontece na indústria paulista e na brasileira como um todo", diz Rodrigo Lobo, economista do IBGE, comentando sobre o peso do parque fabril de São Paulo no desempenho total do País.

Assim como na média nacional, o mês de junho registrou a primeira variação positiva no acumulado de 12 meses, com 0,2%. O 0,5% verificado em São Paulo foi a primeira alta, no mesmo tipo de comparação, desde dezembro de 2011.


A composição regional da produção da indústria reage também à variação entre os setores. Segundo o IBGE, no acumulado do ano, destacam-se os setores de bens de capital para equipamentos de transportes (caminhões e caminhão-trator), bens de consumo duráveis (automóveis) e refino de petróleo e produção de álcool.

Essas indústrias concentram-se no Sudeste e Sul, com destaque para São Paulo. Na esteira da indústria de máquinas e equipamentos, o Rio Grande do Sul tem alta de 4,7% na produção deste ano. Na Bahia, o acumulado é de 5,9%, na esteira do refino de petróleo e produtos químicos.

Na outra ponta, Pará (-10,3%) e Espírito Santo (-9,4%) acumulam as maiores quedas no ano. Pesam sobre a indústria desses Estados a produção de minério de ferro, principalmente no caso do Pará.

O principal complexo produtor da Vale, Carajás, fica no Pará e a queda registrada pela mineradora no segundo trimestre foi de 19,94% em relação ao mesmo período do ano passado. Na indústria capixaba, também a indústria metalúrgica e a de alimentos e bebidas contribuíram para o recuo em junho.

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