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Indústria de veículos espera queda de vendas em fevereiro

Segundo a Anfavea, as vendas e produção de veículos vão cair novamente em fevereiro, diante de planos das montadoras de parar atividades no carnaval

Indústria automotiva: vendas de veículos novos no país despencaram 31,4% em janeiro sobre dezembro (.)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 15h50.

São Paulo - A indústria de veículos do Brasil espera nova queda nas vendas e produção reduzida em fevereiro diante de planos das montadoras de parar atividades durante toda a semana do Carnaval , afirmou a associação que representa o setor, Anfavea , nesta quinta-feira.

As vendas de veículos novos no país despencaram 31,4 por cento em janeiro sobre dezembro e 19 por cento sobre o mesmo período de 2014, enquanto a produção ficou práticamente estável sobre dezembro, recuando quase 14 por cento na comparação anual, conforme dados divulgados pela entidade mais cedo.

Segundo o presidente da Anfavea, Luiz Moan, o setor prepara-se para um primeiro trimestre "extremamente difícil", impactado pelas medidas de ajuste fiscal do governo federal, que vão pesar sobre uma demanda interna e externa abaixo do necessário para manter fábricas operando à plena capacidade.

"Com certeza, (as vendas de fevereiro) serão desfavoráveis por causa do Carnaval. Além disso, com o nível de estoque de 38 dias, as montadoras vão paralisar a produção pelo menos na semana inteira do Carnaval", disse Moan a jornalistas.

"O segundo trimestre será difícil ainda para a indústria, mas esperamos melhora nos números a partir do segundo semestre", disse o presidente da Anfavea, mantendo projeção de que os licenciamentos de veículos novos no Brasil em 2015 vão repetir as 3,498 milhões de unidades de 2014.

Entre dezembro e janeiro, a indústria seguiu com processo de enxugamento de postos de trabalho, fechando 404 posições.

Mas no período entre o mês passado e janeiro de 2014 o setor encerrou 12,7 mil postos de trabalho, recuando para uma base de vagas ocupadas não vista desde pelo menos 2012.

Perguntado se a indústria projeta mais fechamento de postos de trabalho este ano, Moan afirmou apenas que o que a Anfavea "está verificando é uma busca intensa das montadoras pela manutenção do nível de emprego" e por soluções negociadas com sindicatos.

Essas soluções para excesso de capacidade incluem mecanismos como suspensão de contratos de trabalho, programas de demissão voluntária e férias coletivas.

A Anfavea segue tentando fechar novos acordos de comércio como forma de impulsionar exportações, que mostraram nova queda em janeiro, apesar de um cenário mais favorável para o câmbio.

Entre os alvos estão a Colômbia e a renovação do acordo comercial do Brasil com o México, cujos termos atuais expiram neste ano.

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As vendas de veículos novos no país despencaram 31,4 por cento em janeiro sobre dezembro e 19 por cento sobre o mesmo período de 2014, enquanto a produção ficou práticamente estável sobre dezembro, recuando quase 14 por cento na comparação anual, conforme dados divulgados pela entidade mais cedo.

Segundo o presidente da Anfavea, Luiz Moan, o setor prepara-se para um primeiro trimestre "extremamente difícil", impactado pelas medidas de ajuste fiscal do governo federal, que vão pesar sobre uma demanda interna e externa abaixo do necessário para manter fábricas operando à plena capacidade.

"Com certeza, (as vendas de fevereiro) serão desfavoráveis por causa do Carnaval. Além disso, com o nível de estoque de 38 dias, as montadoras vão paralisar a produção pelo menos na semana inteira do Carnaval", disse Moan a jornalistas.

"O segundo trimestre será difícil ainda para a indústria, mas esperamos melhora nos números a partir do segundo semestre", disse o presidente da Anfavea, mantendo projeção de que os licenciamentos de veículos novos no Brasil em 2015 vão repetir as 3,498 milhões de unidades de 2014.

Entre dezembro e janeiro, a indústria seguiu com processo de enxugamento de postos de trabalho, fechando 404 posições.

Mas no período entre o mês passado e janeiro de 2014 o setor encerrou 12,7 mil postos de trabalho, recuando para uma base de vagas ocupadas não vista desde pelo menos 2012.

Perguntado se a indústria projeta mais fechamento de postos de trabalho este ano, Moan afirmou apenas que o que a Anfavea "está verificando é uma busca intensa das montadoras pela manutenção do nível de emprego" e por soluções negociadas com sindicatos.

Essas soluções para excesso de capacidade incluem mecanismos como suspensão de contratos de trabalho, programas de demissão voluntária e férias coletivas.

A Anfavea segue tentando fechar novos acordos de comércio como forma de impulsionar exportações, que mostraram nova queda em janeiro, apesar de um cenário mais favorável para o câmbio.

Entre os alvos estão a Colômbia e a renovação do acordo comercial do Brasil com o México, cujos termos atuais expiram neste ano.

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