Economia

Índice de serviços sobe 2,46% em janeiro, revela Fipe

A taxa representou o maior nível mensal da série do IGS, que começou a ser repassado pela Fipe à imprensa em janeiro de 2012


	Serviços: no acumulado de 12 meses, índice do setor apresentou variação positiva de 6,23%
 (Reza Estakhrian/Getty Images)

Serviços: no acumulado de 12 meses, índice do setor apresentou variação positiva de 6,23% (Reza Estakhrian/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2015 às 17h46.

São Paulo - A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou nesta terça-feira, 3, que o Índice Geral de Serviços (IGS) registrou inflação de 2,46% em janeiro na capital paulista.

O resultado foi muito superior ao de dezembro, quando o indicador subiu 0,26%.

Mais do que isso, a taxa representou o maior nível mensal da série do IGS, que começou a ser repassado pela Fipe à imprensa em janeiro de 2012, mas que começou a ser montada em julho de 2011.

No acumulado de 12 meses até janeiro de 2015, o IGS apresentou variação positiva de 6,23%.

Até dezembro, este número acumulado estava em 4,78%.

A inflação captada pelo IGS mostrou um quadro com preços um pouco mais pressionados que o cenário retratado pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC).

Este indicador mais tradicional da Fipe apresentou inflação de 1,62% em janeiro ante taxa de 0,30% em dezembro e atingiu o resultado mensal mais expressivo desde janeiro de 2003 (2,19%).

No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação geral paulistana foi de 5,91% em janeiro.

Segundo a Fipe, os efeitos dos reajustes nas tarifas e demais serviços observados na cidade de São Paulo foram sentidos nos dois indicadores no início de 2015.

Por causa do peso que possuem no IGS, o impacto é mais forte neste índice específico.

Destaque em ambos os indicadores, o item ônibus liderou os dois rankings de pressão de alta em janeiro.

O componente subiu 13,51% em janeiro ante variação zero em dezembro.

Outro item, o de integração, avançou 13,95% no mês passado (ante variação zero) e foi o segundo em participação nos rankings.

Na terceira posição, ficou o item Ensino Superior, com aumento de 7,07% ante variação zero de dezembro.

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