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Índice de Confiança do Comércio cai 4,4% em maio

Índice de Confiança do Comércio, da FGV, caiu 4,4% no trimestre finalizado em maio deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado

Comércio: queda é maior do que a observada nos meses de abril e março (Dado Galdieri / Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 09h37.

Rio de Janeiro -O Índice de Confiança do Comércio , da Fundação Getulio Vargas ( FGV ), caiu 4,4% no trimestre finalizado em maio deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.

A queda é maior do que a observada nos meses de abril (3,1%) e março (2,1%), segundo dados divulgados hoje pela FGV.

O índice médio do trimestre, de 117,4 pontos, também é o menor da série histórica, iniciada em março de 2010.

A queda foi provocada principalmente pela opinião dos empresários do comércio em relação ao momento presente, pois o subíndice da Situação Atual caiu 7,2% no trimestre finalizado em maio.

Já o otimismo em relação ao futuro, medido pelo subíndice de Expectativas, caiu 4% no trimestre finalizado em maio.

São Paulo – A crise mundial pode não ter impacto direto no bolso do brasileiro, mas influencia seu humor. Graças a ela, o consumidor mais conservador pensa duas vezes antes de ir às compras e – já que presente de mãe não pode faltar – deve gastar um pouco menos no Dia das Mães deste ano. É com base neste raciocínio que a Associação Brasileira de Varejistas de Shopping (Alshop) projeta um crescimento de 8% no comércio durante a data – mais tímido que os 12% registrados no ano passado. “Embora a economia do país esteja muito calcada no mercado interno, a propensão a comprar, principalmente do consumidor mais responsável, está um pouco reduzida pelas notícias internacionais”, justifica Luís Augusto Ildefonso da Silva, diretor de relações institucionais da Alshop. Apesar do ritmo de crescimento menos acelerado, o Dia das Mães continua sendo a segunda data mais importante para o comércio no ano, perdendo apenas para o Natal.  Clique nas fotos para saber quais são as datas que fazem a alegria dos comerciantes brasileiros.
  • 2. Natal

    2 /5(Dreamstime.com)

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    O Natal é a principal data para o comércio brasileiro, movimentando todos os setores – de vestuário a brinquedos, passando por perfumes, cosméticos, eletrônicos e alimentos. “No Natal, a pluralidade é muito grande, todos os segmentos são vencedores”, diz Silva. “É o primeiro colocado entre as datas mais importantes, com uma boa margem de distância”, destaca o executivo.  Depois de um, desempenho excepcional em 2010, puxado pelo aumento nos salários e pela garantia de emprego, as vendas escorregaram de leve no último Natal. O varejo como um todo cresceu pouco mais de 2% - a previsão era de 8%, segundo a Confederação Nacional de Dirigentes de Lojistas (CNDL). No comércio eletrônico, o Natal foi mais próspero que no varejo tradicional. Enquanto as vendas em lojas de Shopping cresceram 5,5%, segundo a Alshop, na internet o aumento foi de 20%, com faturamento superior a 2,6 bilhões de reais, de acordo com o e-bit.
  • 3. Dia dos Namorados

    3 /5(Divulgação)

  • Se o Natal e Dia das Mães são, respectivamente, campeão e vice incontestáveis no comércio, as outras datas fortes se alternam ano a ano nas posições seguintes. No ano passado, as vendas na semana do Dia dos Namorados aumentaram 8,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo a Serasa Experian. No comércio eletrônico, a alta foi de 15%, com faturamento de 680 milhões de reais e mais de 2 milhões de pedidos realizados no período que antecedeu a data.
  • 4. Dia dos Pais

    4 /5(Stock.xchng)

    Os pais não são tão prestigiados quanto às mães quando se trata de ganhar presentes, mas a data ainda garante um lugar entre as mais importantes para o comércio. As vendas no varejo cresceram 8,8% na semana que antecedeu o Dia dos Pais do ano passado, segundo dados da Serasa Experian. O faturamento das lojas virtuais chegou a 675 milhões de reais, uma alta de 25% sobre o ano anterior, de acordo com o e-bit.
  • 5. Páscoa

    5 /5(Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

    Na Páscoa, quem comemora a alta nas vendas são, principalmente, os supermercados e lojas especializadas em chocolate. Neste ano, as vendas no final de semana da Páscoa cresceram 5,8% em todo o Brasil, segundo a Serasa Experian. Na semana que antecedeu o domingo da distribuição de ovos, o aumento nas vendas foi de 5,6%. Os preços dos ovo de chocolate subiram quase 9%, de acordo com dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Getúlio Vargas.
  • Acompanhe tudo sobre:ComércioConfiançaEmpresasFGV - Fundação Getúlio Vargas

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