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Índice de Confiança da Indústria recua 1,5% em dezembro

Recuo do indicador medido pela FGV deve-se, sobretudo, à avaliação dos empresários sobre a situação atual

Indicadores: Índice da Situação Atual (ISA) recuou 2,2% e o Índice de Expectativas (IE) apresentou queda de 0,9% (Andrey Rudakov/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 09h54.

São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getulio Vargas ( FGV ), caiu 1,5% de novembro para dezembro. Após dois meses em alta, o indicador variou de 85,6 para 84,3 pontos.

O recuo deve-se, sobretudo, à avaliação dos empresários sobre a situação atual. O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 2,2% e o Índice de Expectativas (IE) apresentou queda de 0,9%. Foram coletadas informações de 1.156 empresas entre os dias 1º e 19 deste mês.

Em relação ao ISA, a queda foi influenciada pelo indicador que mede o grau de satisfação com o nível de demanda, que recuou 6,1%. O resultado reverte boa parte da alta de 10,7% no mês anterior.

A proporção de empresas avaliando a demanda como forte diminuiu de 8,8% para 7,6%. A parcela de empresas que a avaliam como fraca, por sua vez, aumentou de 27,3% para 31,1%.

A maior contribuição para a queda do IE partiu do indicador de produção prevista, que recuou de 4,6% na comparação de novembro para dezembro.

A parcela de empresas que pretendem aumentar a produção nos próximos três meses caiu de 35% para 32,4%, enquanto a proporção das empresas que esperam diminuir a produção passou de 20,3% para 23%.

O levantamento também indica que houve diminuição do Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci). De novembro para dezembro, o indicador passou de 82,7% para 81,3%, menor patamar desde agosto de 2009, quando o percentual foi 81,2%.

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Em relação ao ISA, a queda foi influenciada pelo indicador que mede o grau de satisfação com o nível de demanda, que recuou 6,1%. O resultado reverte boa parte da alta de 10,7% no mês anterior.

A proporção de empresas avaliando a demanda como forte diminuiu de 8,8% para 7,6%. A parcela de empresas que a avaliam como fraca, por sua vez, aumentou de 27,3% para 31,1%.

A maior contribuição para a queda do IE partiu do indicador de produção prevista, que recuou de 4,6% na comparação de novembro para dezembro.

A parcela de empresas que pretendem aumentar a produção nos próximos três meses caiu de 35% para 32,4%, enquanto a proporção das empresas que esperam diminuir a produção passou de 20,3% para 23%.

O levantamento também indica que houve diminuição do Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci). De novembro para dezembro, o indicador passou de 82,7% para 81,3%, menor patamar desde agosto de 2009, quando o percentual foi 81,2%.

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