Economia

Indicador Antecedente de Emprego subiu 0,5% em março

O resultado revela "um leve crescimento do ritmo de contratações de mão de obra nos próximos meses", informou a FGV


	As principais contribuições para a alta do indicador, no período, partiram dos itens que medem a expectativa de se conseguir emprego nos meses seguintes
 (Jorge Rosenberg/VEJA)

As principais contribuições para a alta do indicador, no período, partiram dos itens que medem a expectativa de se conseguir emprego nos meses seguintes (Jorge Rosenberg/VEJA)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2013 às 09h25.

Rio de Janeiro - O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 0,5% em março, considerando os dados com ajuste sazonal.

O resultado revela "um leve crescimento do ritmo de contratações de mão de obra nos próximos meses", informou a FGV, em nota oficial.

As principais contribuições para a alta do indicador, no período, partiram dos itens que medem a expectativa de se conseguir emprego nos meses seguintes, dentro da Sondagem do Consumidor e da Sondagem da Indústria.

Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 3,8% em março, ante fevereiro. Essa é a maior variação positiva da série desde novembro de 2008 (5,0%).

"A alta sinaliza ligeira elevação da taxa de desemprego ao final do primeiro trimestre do ano", informou a FGV.

A fundação informou ainda que as classes que mais contribuíram para o crescimento do ICD no mês passado foram extremas: a dos consumidores que possuem renda familiar de até R$ 2.100,00, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou 4,9%; e dos que possuem renda familiar acima de R$ 9.600,00, com alta de 4,4%.

Acompanhe tudo sobre:EmpregosEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasMercado de trabalho

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame