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Inadimplência sobe 1,2% em março e deve crescer ainda mais por coronavírus

Indicador de inadimplência da Boa Vista é elaborado com base na quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas

Pessoas no comércio no Rio de Janeiro: coronavírus deve fazer inadimpência aumentar (Pilar Olivares/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de abril de 2020 às 10h36.

Última atualização em 8 de abril de 2020 às 15h46.

O indicador de inadimplência do consumidor da Boa Vista subiu 1 2% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira, 8, a empresa. Com o dado, o índice acumula queda de 0,5% em 12 meses e de 0,2% no acumulado do ano.

A região Sul do País teve o maior aumento de inadimplência no terceiro mês de 2020, de 4,9%, seguida pelo Sudeste (1,9%). Em contrapartida, houve queda na inadimplência no Nordeste (-1,8%), Centro-Oeste (-1,6%) e Norte (-0,9%).

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No acumulado de 12 meses, apenas o Sudeste (0,1%) registrou alta na taxa. Entre as outras regiões, o Sul tem a maior queda (-2 2%), seguido de Centro-Oeste (-1,5%), Nordeste (-0,7%) e Norte (-0,1%).

Nesta base, a Boa Vista lembra que o ritmo de queda da inadimplência vem arrefecendo e deve manter essa tendência nos próximos meses, com os impactos da pandemia do coronavírus.

"No cenário atual, apesar das medidas de contenção aos efeitos do novo coronavírus, a tendência é de que haja uma piora no nível de desocupação e recuperação da renda nos próximos meses, fatores que devem refletir na redução da capacidade dos consumidores em pagarem suas dívidas em dia e resultar em aumento da inadimplência", disse, em nota, a empresa.

O indicador de inadimplência da Boa Vista é elaborado com base na quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas informados pelas empresas credoras.

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