Economia

Inadimplência no Brasil cai a 5,1% em agosto

Inadimplência no mercado de crédito brasileiro no segmento de recursos livres cedeu ligeiramente em agosto ao mesmo tempo em que houve estabilidade do spread


	BC: estoque total de crédito no Brasil subiu 1,3 por cento em agosto ante julho, chegando a 2,578 trilhões de reais, ou 55,5 por cento do Produto Interno Bruto
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

BC: estoque total de crédito no Brasil subiu 1,3 por cento em agosto ante julho, chegando a 2,578 trilhões de reais, ou 55,5 por cento do Produto Interno Bruto (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2013 às 11h20.

Brasília - A inadimplência no mercado de crédito brasileiro no segmento de recursos livres cedeu ligeiramente em agosto ao mesmo tempo em que houve estabilidade do spread, mas os juros mostraram alta em um contexto de elevação da taxa Selic para o controle da inflação.

De acordo com dados apresentados pelo Banco Central nesta sexta-feira, a inadimplência no mercado de crédito brasileiro no segmento de recursos livres ficou em 5,1 por cento em agosto, menor em relação a julho, quando havia sido de 5,2 por cento.

Considerando os recursos totais no mercado de crédito brasileiro, incluindo também os recursos direcionados, a inadimplência ficou estável em agosto ante julho, a 3,3 por cento.

No período, o spread bancário foi de 17,7 pontos percentuais também no segmento de recursos livres, inalterado ante julho. No crédito total, o spread ficou em 11,3 pontos percentuais, abaixo dos 11,4 pontos percentuais verificado em julho.

O BC informou ainda que o estoque total de crédito no Brasil subiu 1,3 por cento em agosto ante julho, chegando a 2,578 trilhões de reais, ou 55,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

A taxa média de juros no segmento de recursos livres fechou agosto em 28,0 por cento, superior aos 27,5 por cento em julho. No crédito total, os juros ficaram em 19,3 por cento no mês passado, maior que os 19,1 por cento apurados no mês anterior.

Os indicadores de crédito seguem influenciados pela alta dos juros básicos, iniciada pelo Banco Central em abril para controlar a escalada da inflação.

Em mais uma etapa desse aperto, em 28 de agosto o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou em 0,50 ponto percentual a taxa Selic, para 9 por cento ao ano, indicando que deve manter o atual ritmo de aperto monetário para domar a alta dos preços.

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