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Inadimplência inicia o ano com alta de 11,8%

As vendas tiveram alta de 3,88% na comparação com o mesmo período

Economia: a CNDL acredita que, embora houvesse liquidações pós-natalinas em janeiro, os consumidores compraram menos em função de despesas com material escolar e tributos. (REUTERS/Bruno Domingos)
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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 14h48.

Brasília - A inadimplência do consumidor cresceu 11,8% no primeiro mês de 2013, na comparação com janeiro do ano passado, informou hoje (14) a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).

As vendas tiveram alta de 3,88% na comparação com o mesmo período. A confederação atribui o maior endividamento ao cenário favorável ao consumo em 2012.

A recuperação de crédito cresceu 5,92% em janeiro de 2013 ante o mesmo mês de 2012. O percentual é calculado em função da quantidade de CPFs que deixaram o cadastro do Serviço de Proteção ao Crédito, administrado pela CNDL.

Na avaliação do presidente da entidade, Roque Pellizaro Júnior, a alta da inadimplência preocupa. Para ele, caso o indicador permaneça elevado e haja pressão inflacionária, há risco de o governo aumentar a taxa básica de juros, a Selic, para inibir o consumo.

A CNDL acredita que, embora houvesse liquidações pós-natalinas em janeiro, os consumidores compraram menos em função de despesas com material escolar e tributos, como o Imposto Predial e Territorial Urbano e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores.

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Brasília - A inadimplência do consumidor cresceu 11,8% no primeiro mês de 2013, na comparação com janeiro do ano passado, informou hoje (14) a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).

As vendas tiveram alta de 3,88% na comparação com o mesmo período. A confederação atribui o maior endividamento ao cenário favorável ao consumo em 2012.

A recuperação de crédito cresceu 5,92% em janeiro de 2013 ante o mesmo mês de 2012. O percentual é calculado em função da quantidade de CPFs que deixaram o cadastro do Serviço de Proteção ao Crédito, administrado pela CNDL.

Na avaliação do presidente da entidade, Roque Pellizaro Júnior, a alta da inadimplência preocupa. Para ele, caso o indicador permaneça elevado e haja pressão inflacionária, há risco de o governo aumentar a taxa básica de juros, a Selic, para inibir o consumo.

A CNDL acredita que, embora houvesse liquidações pós-natalinas em janeiro, os consumidores compraram menos em função de despesas com material escolar e tributos, como o Imposto Predial e Territorial Urbano e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores.

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