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Inadimplência do consumidor dispara 23,7% em abril ante 2011

Alta foi impulsionada pelas dívidas não bancárias, informou nesta quarta-feira a Serasa Experian

Já em relação a março, houve alta de 4,8% (Germano Lüders/Você S/A)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2012 às 09h06.

São Paulo - O nível de inadimplência dos consumidores brasileiros aumentou em 23,7 por cento em abril na comparação com o mesmo mês em 2011, puxado pelas dívidas não bancárias, informou nesta quarta-feira a Serasa Experian.

Já em relação a março, houve alta de 4,8 por cento, a maior variação mensal para abril desde 2002. Nos quatro primeiros meses de 2012, enquanto isso, o indicador acumula expansão de 19,6 por cento.

"O aumento da inadimplência do consumidor mostra que as dificuldades de honrar as despesas de início de ano, aliadas ao endividamento crescente, se estenderam para além do mês de março, considerado o mais crítico do ano", afirmaram os economistas da Serasa, em nota.

O resultado em abril foi marcado por aumento de 8,8 por cento nas dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços) ante março. Na sequência ficaram as dívidas com bancos, que cresceram 4,3 por cento.

Em contrapartida, os títulos protestados e os cheques sem fundos ajudaram a conter o avanço do índice, com quedas mensais de 13,7 e 7,4 por cento, respectivamente.

Em termos de valor das dívidas, as não bancárias também responderam pelo maior aumento nos quatro primeiros meses do ano, de 23,8 por cento, para a média de 386,70 reais.

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Já em relação a março, houve alta de 4,8 por cento, a maior variação mensal para abril desde 2002. Nos quatro primeiros meses de 2012, enquanto isso, o indicador acumula expansão de 19,6 por cento.

"O aumento da inadimplência do consumidor mostra que as dificuldades de honrar as despesas de início de ano, aliadas ao endividamento crescente, se estenderam para além do mês de março, considerado o mais crítico do ano", afirmaram os economistas da Serasa, em nota.

O resultado em abril foi marcado por aumento de 8,8 por cento nas dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços) ante março. Na sequência ficaram as dívidas com bancos, que cresceram 4,3 por cento.

Em contrapartida, os títulos protestados e os cheques sem fundos ajudaram a conter o avanço do índice, com quedas mensais de 13,7 e 7,4 por cento, respectivamente.

Em termos de valor das dívidas, as não bancárias também responderam pelo maior aumento nos quatro primeiros meses do ano, de 23,8 por cento, para a média de 386,70 reais.

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