Inadimplência deve cair mais à frente, diz Tombini
Presidente do Banco Central disse que acredita que a expansão do crédito imobiliário no Brasil ocorre em bases sólidas
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2011 às 12h21.
Brasília - O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou hoje que o menor índice de atrasos de 15 a 90 dias no pagamento de crédito deve levar a uma redução da inadimplência (que considera não pagamentos acima de 90 dias). "Mais à frente, a inadimplência deve se estabilizar e cair", disse Tombini, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Tombini afirmou também que a expansão do crédito imobiliário no Brasil ocorre em bases sólidas. Ele destacou a tendência de crescimento do crédito imobiliário, que ainda tem baixo nível de alavancagem em comparação com o resto do mundo. Tombini destacou ainda que o crédito imobiliário no Brasil é submetido a regras rigorosas, que garantem uma tendência de crescimento com menor risco de problemas.
O presidente do BC disse que é possível ver moderação no crédito para o consumo, como reflexo das medidas adotadas pelo governo. Ele afirmou que medidas como a que estimula maior limitação de prazos nos financiamentos de consumo ajudam a dar mais estabilidade para o sistema financeiro. Segundo Tombini, o menor ímpeto no crédito ao consumo ajuda a moderar o crescimento do mercado interno em relação ao início do ano, embora a expansão ainda se dê com robustez.
Inflação de serviços
Na comissão, Tombini chamou atenção sobre o comportamento da inflação de serviços, que tem ficado em "nível elevado" e acima da inflação cheia. Ele enxerga alguma "acomodação" na inflação de serviços, embora tenha destacado que por conta da elevada inércia esse indicador ainda segue elevado. As declarações foram esta manhã.
Ele também mencionou que a economia brasileira ao longo de 2010 teve crescimento da demanda acima da oferta, o que levou a um aumento significativo das importações e do chamado "vazamento externo". Mas o presidente do BC também vê alguma moderação neste ano, já que a demanda interna já não cresce mais na casa de dois dígitos, mas de um dígito, o que reduziu a contribuição externa negativa. "Os dados apontam para continuação dessa tendência (de moderação)", afirmou.
Brasília - O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou hoje que o menor índice de atrasos de 15 a 90 dias no pagamento de crédito deve levar a uma redução da inadimplência (que considera não pagamentos acima de 90 dias). "Mais à frente, a inadimplência deve se estabilizar e cair", disse Tombini, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Tombini afirmou também que a expansão do crédito imobiliário no Brasil ocorre em bases sólidas. Ele destacou a tendência de crescimento do crédito imobiliário, que ainda tem baixo nível de alavancagem em comparação com o resto do mundo. Tombini destacou ainda que o crédito imobiliário no Brasil é submetido a regras rigorosas, que garantem uma tendência de crescimento com menor risco de problemas.
O presidente do BC disse que é possível ver moderação no crédito para o consumo, como reflexo das medidas adotadas pelo governo. Ele afirmou que medidas como a que estimula maior limitação de prazos nos financiamentos de consumo ajudam a dar mais estabilidade para o sistema financeiro. Segundo Tombini, o menor ímpeto no crédito ao consumo ajuda a moderar o crescimento do mercado interno em relação ao início do ano, embora a expansão ainda se dê com robustez.
Inflação de serviços
Na comissão, Tombini chamou atenção sobre o comportamento da inflação de serviços, que tem ficado em "nível elevado" e acima da inflação cheia. Ele enxerga alguma "acomodação" na inflação de serviços, embora tenha destacado que por conta da elevada inércia esse indicador ainda segue elevado. As declarações foram esta manhã.
Ele também mencionou que a economia brasileira ao longo de 2010 teve crescimento da demanda acima da oferta, o que levou a um aumento significativo das importações e do chamado "vazamento externo". Mas o presidente do BC também vê alguma moderação neste ano, já que a demanda interna já não cresce mais na casa de dois dígitos, mas de um dígito, o que reduziu a contribuição externa negativa. "Os dados apontam para continuação dessa tendência (de moderação)", afirmou.