Economia

Inadimplência de empresas sobe 18,8% em março

Essa é a maior alta em dois anos para esse mês

Sede da Serasa: de acordo com os economistas da Serasa Experian, o maior número de dias úteis em março contribuiu para a alta anual (Divulgação)

Sede da Serasa: de acordo com os economistas da Serasa Experian, o maior número de dias úteis em março contribuiu para a alta anual (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2012 às 11h04.

Rio de Janeiro - A inadimplência das empresas cresceu 18,8 por cento em março na comparação anual, a maior alta em dois anos para esse mês, informou nesta segunda-feira a Serasa Experian.

Em relação a fevereiro, houve uma alta de 11,6 por cento, e no período de janeiro a março de 2012 as pessoas jurídicas inadimplentes cresceram em 21,1 por cento em relação ao primeiro trimestre de 2011.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o maior número de dias úteis em março contribuiu para a alta anual, já que março do ano passsado teve menos dias úteis, por causa do Carnaval.

Já a alta mensal também foi ajudada pelo menor número de dias úteis em fevereiro.

Além disso, "o aumento da inadimplência do consumidor e o crédito para empresas ainda com juros elevados também pressionaram a inadimplência", informou a Serasa em nota.

A inadimplência do consumidor brasileiro teve em março a primeira alta mensal deste ano, de 4,9 por cento sobre fevereiro.

No primeiro trimestre do ano, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram um valor médio de 783,40 reais, crescimento de 3,4 por cento sobre o mesmo intervalo de 2011.

Acompanhe tudo sobre:Empresasempresas-de-tecnologiaExperianInadimplênciaSerasa Experian

Mais de Economia

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Mais na Exame