Economia

Inadimplência de empresa cresce menos no trimestre

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas cresceu 0,1% no primeiro trimestre do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado


	Na comparação de março deste ano com o mesmo mês do ano passado, a inadimplência de pessoas jurídicas recuou 3,9%
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Na comparação de março deste ano com o mesmo mês do ano passado, a inadimplência de pessoas jurídicas recuou 3,9% (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 13h21.

São Paulo - O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas cresceu 0,1% no primeiro trimestre do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.

O resultado é o menor para o período desde 2011, ano em que a inadimplência de empresas subiu 8,1% na mesma base de comparação. Em 2012, o crescimento foi de 21,1%. Em 2010, o indicador havia caído 7,7% na comparação com os três primeiros meses do ano de 2009.

Na comparação de março deste ano com o mesmo mês do ano passado, a inadimplência de pessoas jurídicas caiu 3,9%.

"Nos últimos dois anos, a inadimplência dos negócios seguiu bem de perto o ritmo da atividade econômica e da inadimplência do consumidor", avaliam os economistas da instituição, em nota distribuída à imprensa. "Com a presente recuperação econômica, mesmo que não generalizada, vários setores já sentem alívio em seu fluxo de caixa, o que tem levado à lenta perda de fôlego da inadimplência das empresas."

Na passagem de fevereiro para março, contudo, o indicador teve alta de 8,0%. Para a Serasa, o crescimento mensal não tem tanta força, já que em fevereiro ante janeiro o indicador recuou 12%. "A evolução de março perde representatividade por ser comparada com uma base fraca", diz a instituição.

Valor médio

Na comparação do primeiro trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado, o valor médio dos cheques sem fundos cresceu 26,9%, o dos títulos protestados subiu 3% e o das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) subiram 2,5%.

Apenas o valor médio das dívidas com bancos recuou (2,4%), na mesma base de comparação.

*Corrigido às 13h21

Acompanhe tudo sobre:Empresasempresas-de-tecnologiaExperianInadimplênciaSerasa Experian

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto