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Inadimplência das empresas tem alta de quase 10% em maio

A inadimplência das pessoas jurídicas em maio, em relação ao mesmo mês do ano passado, também apresentou elevação, de 13,2%

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2012 às 16h52.

São Paulo – A inadimplência das empresas apresentou crescimento de 9,4% em maio, na comparação com abril, o maior desde 2006. Os dados, divulgados hoje (27), são do Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas.

A inadimplência das pessoas jurídicas em maio, em relação ao mesmo mês do ano passado, também apresentou elevação, de 13,2%. Na variação entre os acumulados de janeiro a maio, de 2012 e 2011, houve crescimento de 17,5%.

“Ocorreu [em maio] reflexo da sazonalidade, e tem também o fator da conjuntura: baixa atividade econômica, redução do crédito externo, que vem caindo significativamente, inadimplência dos consumidores que bate no caixa das empresas, e as exportações, que mesmo com o dólar mais favorável, encontram dificuldades por conta da situação externa”, disse o economista da Serasa, Carlos Hanrique de Almeida.

Nos cinco primeiros meses de 2012, as dívidas não bancárias – cartões de crédito, financeiras, prestadoras de serviços de telefonia, energia elétrica e água – tiveram valor médio de R$ 775,74, 4% superior a igual período do ano passado. Já as dívidas com bancos, no acumulado do ano, tiveram valor médio de R$ 5.269,13, 4,3% acima do registrado no mesmo período de 2011.

“A quantidade de dívidas não está em um volume recorde. A expectativa é que, para o segundo semestre, haja um ambiente econômico mais favorável. A inadimplência das empresas deve cair, mas mais lentamente do que a inadimplência do consumidor. As empresas têm duas justificativas externas: a questão do crédito externo e das exportações, que são dependentes da melhora lá fora”, ressaltou o economista da Serasa.

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São Paulo – A inadimplência das empresas apresentou crescimento de 9,4% em maio, na comparação com abril, o maior desde 2006. Os dados, divulgados hoje (27), são do Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas.

A inadimplência das pessoas jurídicas em maio, em relação ao mesmo mês do ano passado, também apresentou elevação, de 13,2%. Na variação entre os acumulados de janeiro a maio, de 2012 e 2011, houve crescimento de 17,5%.

“Ocorreu [em maio] reflexo da sazonalidade, e tem também o fator da conjuntura: baixa atividade econômica, redução do crédito externo, que vem caindo significativamente, inadimplência dos consumidores que bate no caixa das empresas, e as exportações, que mesmo com o dólar mais favorável, encontram dificuldades por conta da situação externa”, disse o economista da Serasa, Carlos Hanrique de Almeida.

Nos cinco primeiros meses de 2012, as dívidas não bancárias – cartões de crédito, financeiras, prestadoras de serviços de telefonia, energia elétrica e água – tiveram valor médio de R$ 775,74, 4% superior a igual período do ano passado. Já as dívidas com bancos, no acumulado do ano, tiveram valor médio de R$ 5.269,13, 4,3% acima do registrado no mesmo período de 2011.

“A quantidade de dívidas não está em um volume recorde. A expectativa é que, para o segundo semestre, haja um ambiente econômico mais favorável. A inadimplência das empresas deve cair, mas mais lentamente do que a inadimplência do consumidor. As empresas têm duas justificativas externas: a questão do crédito externo e das exportações, que são dependentes da melhora lá fora”, ressaltou o economista da Serasa.

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